Documentário
que denuncia o preconceito racial através de workshops em que pessoas
brancas são colocadas nas mesmas condições sociais em que comumente as
pessoas negras se encontra. A genial premissa da oficina é que pessoas
que possuam "olhos azuis" são intelectualemente inferiores as demais.
Comentário feminista:
provavelmente este filme seja o mais importante de todos os que nós
listamos, pois não é só um registro documental, mas também uma
experiência sensorial e conscientizadora com detalhes do processo
metodológico e com provas expressas na transformação física das pessoas.
Aqui a professora Jane Elliot derruba toda e qualquer mistificação
biológica de superioridade racial (e de gênero), inclusive não se
acomodando com o fato (e nem se excluindo de sua responsabilidade
social) de ser uma mulher branca. Todas as cenas são muito fodásticas,
já que demonstram, nua e cruamente, os violentos processos de
interiorização social que fragiliza tanto negras/os quanto as mulheres.
Jane Elliot dá um soco no estômago de qualquer feminista que ainda
acredita ou profere a falácia de que “os interesses do feminismo mudam
diante de sua condição social da mulher”. Avisamos que se você tiver
pena das pessoas na situação em que foram colocadas, deve suspeitar dos
motivos deste sentimento. é sem dúvida é documento fundamental para
todas as bibliotecas de movimentos sociais que desejam desenvolver uma
práxis revolucionária ou para educadores que acreditam na função de
intelectual orgânico. Vejam um trecho e sintam a força da realidade:
Fonte: Maças Podres
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grata por sua contribuição.