segunda-feira, 6 de março de 2017

8 de Março! As Mulheres Vão Parar! Vamos juntas!


Nos últimos anos temos visto diversos movimentos de mulheres promovendo ações e grandes marchas pelo mundo.
Junho de 2015 e 2016: Ni Una Menos na Argentina, Chile e Uruguai e diversos países da América Latina. Outubro de 2015: Mulheres Brasileiras Contra Eduardo Cunha e a criminalização do aborto. Outubro de 2016: Marcha das Polonesas contra a criminalização do aborto. Janeiro de 2017: Marcha das Mulheres Contra Trump.
Agora, o mundo se prepara para uma greve internacional feminina. Em inúmeros países as mulheres estão se organizando com o objetivo de parar no dia 8 de março. É preciso que o mundo nos ouça e nos respeite.
NENHUMA MULHER A MENOS!
NENHUM DIREITO A MENOS!
A proposta é inspirada na greve que as islandesas organizaram em 1975. Nós, Blogueiras Feministas, nos juntamos ao movimento de organização do movimento 8M no Brasil e convocamos você a participar da Parada Internacional das Mulheres no dia 8 de março de 2017.
Sabemos que nem todas as mulheres poderão efetivamente deixar seus postos de trabalho por um dia, por isso apoiamos diversas maneiras de fazer isso, o importante é você mostrar que o 8 de março é um dia de luta para as mulheres e que não vamos aceitar retrocessos em nossos direitos.
Confira nessa lista se já há algum evento marcado para a data na sua cidade. Além disso, sugerimos diversas formas de protestar no dia 8 de março:
#No Trabalho
– Parada total, no trabalho ou nas tarefas domésticas e nos papeis sociais como cuidadoras durante a jornada completa;
– Parada de tempo parcial da produção/trabalho por uma ou duas horas;
– Apitaço no horário do almoço (convide as colegas para às 12:30h ou no horário possível do seu local de trabalho para realizar um apitaço);
– Use elementos ou acessórios da cor roxa ou lilás na vestimenta, como fitas ou qualquer elemento que destaque;
– Coloque panos roxos nos carros e nas casas;
– Boicote locais misóginos;
= Não compre nada neste dia;
– Instale mensagem automática de “fora do escritório” no email e explique o porquê;
#Nas Redes
– Participe do twitaço às 12:30h do dia 8 de março usando as hashtags: #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo
– Grave vídeos de toda a intervenção que fizerem no 8 de março com a hashtags: #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo
– Mude a foto de perfil com um Twibbon:
Opção 1: https://twibbon.com/support/parada-de-mulheres-8m-br
Opção 2: https://twibbon.com/support/8m-brasil-greve-de-mulheres-2
Opção 3: https://twibbon.com/support/8m-as-mulheres-v%C3%A3o-parar
#Para maiores informações curta as paginas:
Parada Brasileira de Mulheres
8M Brasil

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Interseccionalidade: como faz para não reproduzir mais exclusão para quem já está marginalizada?

Texto de Raíssa Éris Grimm.
Interseccionalidade.
Localizar e levar em conta os diferentes recortes de opressão e privilégio que nos situam. É um campo de tensão constante… Por um lado, a gente precisa nomear quem nos oprime. A gente precisa nomear os privilégios que se constroem às custas do que nos violenta. Ao mesmo tempo, saber que esse lugar não é fixo, que a pessoa que nos oprime também pode ser oprimida, inclusive pela nossa própria forma de apontar a opressão dela.
É uma parada na qual eu sou bem ruim. Eu sou branca, de classe média, ao mesmo tempo recortada por uma vivência de travestilidade, desde a qual eu me vejo apontando privilégios relacionados a cisgeneridade de pessoas que não são brancas, nem de classe média.
Falar das opressões que eu vivo, dar visibilidade a elas, não é um exercício teórico, é uma necessidade vital. É vital pra mim apontar e falar do poder que pessoas cisgêneras exercem, enquanto grupo, na minha vida. E implica falar dos privilégios que isso constrói. Ao mesmo tempo, várias vezes, a minha forma de fazer isso pesa junto com os tantos recortes de privilégio e minha luta contra a opressão pode se tornar opressora. Leia mais

Ocultando os efeitos colaterais dos contraceptivos hormonais: uma história racista e sexista

Texto de Bethy Squires. Publicado originalmente com o título: The Racist and Sexist History of Keeping Birth Control Side Effects Secret, no site Broadly em 17/10/2016. Tradução de Ana Cristina para as Blogueiras Feministas.
Um estudo recentemente publicado traz à tona a alarmante relação entre anticoncepcionais hormonais e a depressão. Mas os resultados encontrados são apenas os mais recentes de uma longa sucessão de batalhas, travadas por mulheres com seus médicos, por informações precisas sobre métodos contraceptivos.
Em setembro, a JAMA Psychiatry publicou um estudo dinamarquês que encontrou correlação entre o uso de anticoncepcionais hormonais e o diagnóstico da depressão clínica. O estudo monitorou o uso de contraceptivos hormonais e a prescrição de antidepressivos por mais de seis anos, e para mais de um milhão de mulheres. Eles descobriram que mulheres que faziam uso de contraceptivos hormonais – fosse a pílula, dispositivo intrauterino (DIU) ou o anel vaginal – tinham chances significativamente maiores de precisar da prescrição de antidepressivos.Leia aqui

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Documento de Orientação frente ao atendimento de mulheres em situação de interrupção de gravidez

Esta orientação diz respeito ao trabalho da psicologia no atendimento de mulheres em situação de interrupção de gravidez. Assim, é importante o entendimento que a responsabilidade e decisão da realização da interrupção de uma gravidez diz respeito apenas à mulher atendida . Esse entendimento faz parte dos direitos humanos sexuais e reprodutivos, e o aborto, nesse âmbito, integra os direitos humanos das mulheres ; Veja AQUI

Baixe Livro: Gênero e Educação: Fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais

Gênero e Educação: Fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais. 

Esta publicação reúne um conjunto de artigos resultante do projeto Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais, apoiado por meio do edital público SPM/PR (Convênio n. 077/2014).

O Projeto foi desenvolvido entre 2014 e 2016 pela Ação Educativa em parceria com as organizações CLADEM – Comitê da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, ECOS – Comunicação em Sexualidade e Geledés – Instituto da Mulher Negra. Além das quatro organizações de sociedade civil, a coedição desta publicação conta com a participação do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, instituição de pesquisa de grande reconhecimento acadêmico e parceira em várias ações comprometidas com a promoção da igualdade de gênero na educação. Download

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Documentário: O mundo global visto do lado de cá

Documentário: O mundo global visto do lado de cá
Este é um documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler. O filme discute os problemas causados pela globalização sob a perspectiva das periferias brasileiras. São cenas com base na entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte, em 2001.