terça-feira, 15 de dezembro de 2015

SPTrans e SMPM lançam Campanha em ônibus: "Assédio Sexual é Crime"

De 13 a 20 de dezembro, os 15 mil ônibus que circulam por todo o município de São Paulo incentivam às mulheres em situação de violência a denunciarem os agressores. A edição do Jornal do Ônibus desta semana traz a campanha Assédio Sexual é Crime e informa que a pena é de 6 a 10 anos de prisão. Além dos 15 mil ônibus, o Jornal do ônibus está nos murais dos 29 terminais de ônibus espalhados por toda a cidade e também virtualmente, nas mídias sociais. Saiba Mais

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Hoje- Seminário SEGURANAÇA PÚBLICA E DIREITOS HUMANOS

Segue link para as inscrições no Seminário: https://goo.gl/bDxwZG

Casa da Mulher Brasileira começa a ser construída na capital



Espaço centralizará serviços para atendimento humanizado, eficiente e rápido às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Decreto publicado nesta quinta (10) criou o Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres. Saiba mais

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

#SaidaTeia Estupro no casamento: Sexo dormindo..existe isto?

#SaidaTeia Estupro no casamento: Sexo dormindo..existe isto?



Fazer sexo com você meio dormindo, o que você acha que ele quer, te agradar e interagir com você? Se for pra isto fala para ele se masturbar, oras!!! Que babaca!

Sexo NÃO CONSENTIDO É VIOLÊNCIA SEXUAL, seja de que forma for.

Fazer sexo meio dormindo, doente, gripada, não é sexo, é estupro e pode acreditar, está acontecendo isto com inúmeras mulheres neste instante que você lê este artigo, preta, banca, rica, pobre, ignorante, pós-graduada.

O abuso sexual no casamento é mas comum do que você imagina...aliás, a mulher que raciocina mesmo a fundo, ela hoje em dia NÃO CASARIA, porque você precisa se submeter à muita coisa que você não quer, inclusive situações no ato sexual.

O Sexo anal é um deles, pois muitas mulheres não querem, umas porque não gostas e outras porque machucam, porém se machucam porque o homem exige e ameça a transar com outra se ela não se submeter ao que ele quer.

"Ah, mas ele é um ótimo esposo, só tem esta exigência que querer comer o meu ...". Ora, por favor, "só" esta?????

Para ele ter prazer, você precisa se machucar?

Por que você não vira o jogo: Fala pra ele que se ele não fizer você gozar umas três vezes por dia, você vai transar com outro! Aposto que já imaginou...leia o artigo inteiro:


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

CONVITE: LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA CASA DA MULHER BRASILEIRA

A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de São Paulo convida para a Cerimônia de Lançamento da Pedra Fundamental da Casa da Mulher Brasileira, equipamento que está sendo construído pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Governo do Estado de São Paulo, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública.

A atividade está marcada para a próxima quinta-feira, 10 de dezembro, às 14 horas, no local de instalação da Casa (Rua Vieira Ravasco, 26, Cambuci).

A data está inserida nas atividades de celebração dos 16 dias de ativismo pela fim da violência contra a mulher, mobilização anual praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados no enfrentamento a esse tipo de violência. Desde sua primeira edição, em 1991, já conquistou a adesão de cerca de 160 países. Mundialmente, a Campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Contamos com a sua presença.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Convite 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher no CRM 25 de Março

A Prefeitura de São Paulo através da Secretaria de Política Para as Mulheres e o Centro de Referência da Mulher – 25 de Março, convida para a Peça de teatro:
“O Feminismo e a Violência Escondida 2”

Relato de experiência
Um olhar da psicologia e do serviço social 

“O Renascer da Mulher se tornando Protagonista da sua Vida”

Data:02 de dezembro de 2015
Horário: 13:30
Local: Centro de Referência da Mulher – 25 de Março
Rua 25 de março, 205 - Centro
Inscrição até através:
Ccm25demarco@bol.com.br  ou 3106-1100 até 02/12/2015
Inscreva- aqui 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

MMM - Chamado para ato do dia 25 novembro, dia de luta contra a violência sexista

Mulheres,

A capacidade da direita racista e patriarcal de propor leis absurdas para oprimir e tirar direitos das mulheres tem nos deixado em fúria.  
Esse sentimento, no entanto, tem movido milhares de mulheres a darem as mãos e saírem às ruas para protestar contra esse sistema de desigualdades e todos os seus representantes.

O Mapa, realizado pela Flacso Brasil, aponta um aumento de 21% no número de feminicídios no país, entre 2003 e 2013, quando 13 mulheres foram mortas por dia no Brasil. A maioria dessas mortes, 50,3%, são cometidas por familiares e 33,2% por parceiros ou ex-parceiros, dados de 2013. No caso das mulheres negras, este cenário é ainda mais alarmante. A década 2003-2013 teve um aumento de 54,2% no total de assassinatos desse grupo, saltando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013.

Nós, mulheres, temos sofrido abusos sexuais e violências diversas - seja nos meios de transporte, nas ruas ou dentro de casa. Não admitiremos mais que sejamos responsabilizadas pela violência sofrida. Lutamos por políticas públicas que garantam o combate eficaz a essa situação. Acreditamos que a educação não-sexista é um dos principais caminhos para semearmos um mundo de liberdade, e por isso deve ser incentivada nas escolas e nos locais de trabalho. Nossas vozes serão ouvidas!

No dia 25 de novembroDia Latino Americano e Caribenho de luta contra a violência à mulheres, sairemos às ruas para gritar Fora Cunha e seu PL 5069, contra as políticas econômicas de Levy e pela legalização do aborto. 

Concentração às 16 horas: Saída do metrô Anhangabaú em direção ao terminal Bandeira (Rua Formosa)
com caminhada até a República
Traga sua irreverencia, sua bandeira e junte-se a nós!

Somos Clandestinas
Estamos em Marcha
Seremos Livres!


Marcha Mundial das Mulheres

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

06/11- Seminário "Boas Práticas no Enfrentamento à Violência Obstétrica"

Atividade acontecerá na sexta-feira, 06 de novembro, às 8:30h, na Faculdade de Saúde Pública da USP


A SMPM e a SMS, em parceria, realizarão o seminário "Boas Práticas no Enfrentamento à Violência Obstétrica". A Violência Obstétrica é descrita como uma série de abusos, maus tratos e desrespeitos antes, durante e após a assistência ao parto. O Ministério da Saúde salienta que deve ser  estimulada a adoção de práticas de humanização do atendimento, como o respeito à privacidade da mulher, a abolição da violência obstétrica (episiotomia de rotina, ocitocina artificial, jejum), garantia de um ambiente ajustado que possibilite que a gestante escolha melhores posições para o parto, entre outras ações para assegurar o tratamento respeitoso a todas.
Nesse sentido, a SMPM e SMS realizarão este seminário de forma a divulgar as boas práticas que vem sendo aplicadas para a redução dessa violação e a democratização do acesso a informação sobre essa violação, como realizar denúncias e ser acolhida.
Venha conhecer seus direitos e políticas, participe!

Inscreva-se aqui: https://goo.gl/Jlfbcu

O direito da favela: Boaventura lança livro dia 31/10


Sociólogo português, diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES), em Portugal, e coordenador doutorado do internacional Direitos Humanos, Saúde Global e Políticas da Vida, desenvolvido a partir do convênio entre Fiocruz e CES, Boaventura de Souza Santos está no Brasil para lançar o livro O Direito dos Oprimidos, uma versão da sua tese de doutorado defendida na Universidade de Yale (EUA) sobre o direito no Jacarezinho, uma favela do Rio de Janeiro. "Boa", como é chamado por muitos parceiros brasileiros, também é colaborador do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Dihs/ENSP/Fiocruz). O lançamento, que será no sábado, às 14 horas, na Quadra da Escola de Samba do Jacarezinho, homenageará o líder comunitário Irineu Guimarães, parceiro e principal informante do sociólogo durante sua experiência no país.  SAIBA MAIS

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Entrega do "7º Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero" com Show de Ellen Oléria

Participe, compareça, divulgue!

Noticias da Rede Nossa São Paulo

DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA

Como a polícia e os hospitais silenciam as vítimas de estupro

Texto de Danielle Campoamor. Publicado originalmente com o título: “How Police And Hospitals Shut Down Rape Victims” no site Buzzfeed em 05/12/2014. Tradução de Bia Cardoso para as Blogueiras Feministas.
Sempre achei que se eu fosse uma vítima de agressão sexual, eu denunciaria. Mas não foi tão fácil. Leia mais

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Ate 12/10- consulta pública para elaboração de documento norteador de cuidados à saúde das pessoas em situação de violência


Secretaria inicia consulta pública para elaboração de documento norteador de cuidados à saúde das pessoas em situação de violência

Gestores, profissionais e sociedade civil devem encaminhar sugestões até 12 de outubro
Por Beatriz Prado

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) dará início, a partir desta terça-feira (6), à consulta pública para elaboração de documento norteador de cuidados à saúde das pessoas em situação de violência. Gestores, profissionais e sociedade civil devem encaminhar sugestões, através do endereço eletrônico atintsaudeviolencia@prefeitura.sp.gov.br, até 12 de outubro. Parte das metas do Plano Municipal de Saúde (2014-2017), o documento deve orientar e sistematizar o atendimento às vítimas em todos os níveis de atenção.
A elaboração do documento norteador é organizada pela Área Técnica de Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência, que contou com a colaboração prévia das Coordenadorias Regionais de Saúde, Autarquia Hospitalar Municipal (AHM), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), Coordenação de Epidemiologia e Informação (CeInfo) e demais áreas técnicas.
Disponível para consulta on-line, a versão prévia do documento preconiza a prevenção contra a violência, escuta qualificada, promoção de saúde, e empoderamento de indivíduos em situação de vulnerabilidade.

sábado, 3 de outubro de 2015

Inscrições abertas para Concurso de Música sobre a Lei Maria da Penha

Em comemoração ao 9º Aniversário da Lei Maria da Penha, as Procuradorias da Mulher da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em parceria com o Banco Mundial, acabam de lançar a 4ª Edição do Concurso de Música sobre a Lei Maria da Penha. Esta edição tem como tema Juntos pelo fim da violência contra a mulher e as inscrições vão até 25 de novembro.

Especial Rede Cegonha

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Maria Clara Araújo, a primeira garota-propaganda trans do Brasil

“Quando me assumi uma mulher trans, procurei no Google sobre o assunto e encontrei notícias sobre (...) Leia mais

Foi vitória para todas as mulheres, diz Rosário sobre condenação de Bolsonaro

São Paulo – A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), dia (17) ganhou uma ação (...)Leia mais

Que horas ela volta? Abismos de classe e de gênero.

Texto de Cristiane Brasileiro. Atenção! O texto contem spoilers!
Outro dia fiz o que quase nunca faço, porque em geral não tenho ninguém com quem deixar meu filho pequeno: fui ao cinema. Fui ver “Que horas ela volta?”. E fiquei louca pra conversar com mais gente a respeito. O caso é que talvez eu nunca tenha assistido a um filme nacional em que as tais “questões sociais” estivessem representadas com tanta fineza e precisão, com tanto senso de passado e de futuro. E tanta atualidade.
Porque o filme, como muita gente já disse, é um drama social que expõe tensões de classe potencialmente explosivas, mas que vinham sendo mascaradas pelo nosso velho jogo da cordialidade. E faz isso olhando pra dentro do espaço doméstico, no qual essas relações são mais tão dramáticas quanto encobertas — esse espaço no qual gente considerada “fina” e “sensível” ainda costuma viver boiando num aquário protegido, enquanto marca com leveza férrea o lugar sempre apartado dos subalternos. Leia mais

Aborto: o PL 5069/2013 e outros retrocessos no Congresso Nacional

Texto de Bia Cardoso para as Blogueiras Feministas.
Hoje, 28 de setembro, é Dia de Luta Pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina. Com a atual conjuntura conservadora no Congresso Nacional está cada vez mais difícil debater e encontrar apoio a propostas que viabilizem o avanço desse direito tão fundamental para a autonomia, cidadania e segurança das pessoas que possam passar pela experiência de uma gravidez. Leia mais

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Conferência Livre de Saúde da População Negra

Ocorrerá a Conferência Livre de Saúde da População Negra nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 2015 em Brasília/DF. 
As inscrições devem ser realizadas apenas pelo FORMULÁRIO ONLINE (clique aqui), até o dia 13/08/2015.

Objetivo: fortalecer e ampliar a participação das lideranças negras e ativistas do movimento negro no processo das Conferências de Saúde em 2015, e retirar estratégias conjuntas para intervenção das populações negras nas conferências estaduais e nacional de saúde.
Quem pode participar? Lideranças negras de todas as regiões do país, contemplando a diversidade das populações negras: mulheres homens, LGBTs, pesquisadoras e ativistas dos movimentos sociais, jovens, pessoas de religiões de matriz africana, quilombolas, pessoas com deficiências e pessoas vivendo com HIV/Aids
Informações: conflivrespn@gmail.com, ou contato pelos telefone (41) 3379-1124 ou (41) 9899-9025Exercite usar o WhatsApp ou SMS!

Contribua para a divulgação e mobilização com vistas a promoção da Vida Longa, com SAÚDE e sem racismo. 


“Corpos que têm uma vagina são vistos como violáveis”, aponta especialista

(Luciana Araújo/Agência Patrícia Galvão, 06/08/2015) Rejeição familiar ou cárcere doméstico, estupros corretivos, invisibilidade nas políticas públicas e violências institucionais múltiplas são parte da existência das mulheres lésbicas, bissexuais ou trans em nossa sociedade.
Rute Alonso (crédito: Felipe Campos)
Rute Alonso (Foto: Felipe Campos)
A Agência Patrícia Galvão conversou com Rute Alonso durante a produção do Dossiê Violência contra as Mulheres. Confira abaixo a íntegra da entrevista com a bacharel em Direito, presidenta da União de Mulheres de São Paulo e coordenadora do programa de Promotoras Legais Populares desenvolvido por essa organização da sociedade civil. Rute também foi integrante do Conselho Municipal da Atenção à Diversidade Sexual de São Paulo. Leia Aqui

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Blogueira prova que camisinhas servem para todos os tamanhos de pênis

A usuária da rede social Twitter conhecida como @Dramatic Emilly costuma dar dicas de relações sexuais saudáveis e métodos contraceptivos em seu perfil na internet. Ela também dá aulas de educação sexual nas escolas públicas do estado de Utah, nos EUA. Veja aqui

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Lei Maria da Penha fez evoluir definição da violência doméstica

Especialistas e vítimas dizem que a Lei Maria da Penha ampliou o conceito de violência doméstica e a tirou da invisibilidade. Confira a reportagem do Correio Braziliense: http://www.compromissoeatitude.org.br/lei-maria-da-penha-fez-evoluir-definicao-da-violencia-domestica-correio-braziliense-27072015/

Salvar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Lançamento exclusivo em e-book

Instituto Paulo Freire e CEDHECA Paulo Freire lançam e-book para ''Salvar o Eca''. Cadastre-se e faça dowload aqui

A carne mais barata do mercado: feminino, violação, ética e saúde

Por Emanuelle Aduni Goes
O corpo das mulheres sempre foi um espaço de experimentações e de vigilância estando sobre a égide do patriarcalismo e do sexismo. Entretanto as mulheres negras estiveram/tem experiências singulares em relação ao controle, experimentações e violações de direitos, tendo como elemento estruturante o racismo que na interação com as outras opressões aprofundam a forma de vida, de ser e estar no mundo.Leia mais

Violação de Direitos Humanos no Quilombo Barreirinho, Joaíma

Carta Aberta de Brasília de Repúdio à Violência Contra as Mulheres

Carta Aberta de Brasília de Repúdio à Violência Contra as Mulheres

Brasília, 23 de julho de 2015. 
Na cultura machista e patriarcal, a violência sexual vem sendo historicamente utilizada como forma de punir as mulheres que buscam vivenciar livremente suas escolhas, sua autonomia e exercer o controle sobre suas próprias vidas, seja no espaço público, seja na esfera privada. 
Importa destacar aqui que o estupro de mulheres configura-se deliberadamente como um instrumento de propagação do terror que, frequentemente usado durante as guerras, simboliza a vitória ou o fracasso dos guerreiros que sequestram e tornam os corpos de meninas e mulheres territórios de realização da virilidade a serviço das economias, da honra, da limpeza étnica e de poder. 
No Brasil, a violência contra a mulher é crime previsto em leis nacionais, legitimado em acordos internacionais, a exemplos da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), da Lei nº 13.104/2015 (Lei do Feminicídio) e da Convenção de Belém do Pará, que caracterizam como intolerável qualquer violência de gênero contra as mulheres, devendo esta ser denunciada e investigada, como autores identificados, responsabilizados e punidos. 
Num contexto no qual os direitos das mulheres são constantemente violados (com índices alarmantes de violência de gênero no país), no qual esses crimes são amplamente divulgados na mídia com requintes de crueldade – a exemplo dos estupros coletivos – constata-se o ódio de gênero contra as mulheres. 
As Gestoras Estaduais do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres repudiam toda e qualquer forma de violência e manifestam indignação contra as imagens e expressões machistas que desqualificam as mulheres em diferentes espaços públicos e que divulgam nas redes sociais formas subliminares e explícitas de violência. 
Por fim, prestamos solidariedade à Presidenta Dilma Rousseff e a todas nós mulheres, constantemente vítimas de violência sexista, exortando a sociedade a repudiar toda e qualquer forma de violência contra as mulheres e a se posicionar contra a CULTURA DO ESTUPRO! 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Dar voz às mulheres: Violência contra as Mulheres no Cone Sul (Parte 5)

Cutia feminista

Hoje no ‪#‎BlogFem‬, Adla Georginni fala sobre um livro infantil que foi fundamental para ela descobrir o feminismo.
Chegando ao sebo, meu pai deixou que eu escolhesse alguns livros, não me lembro dos outros, mas um deles escolhi pelo título engraçado. Era algo como “O noivo da cutia”. Levei para casa. Como eu tinha gostado tanto, resolvi ler primeiro.
A estória é basicamente assim: o jabuti e o teiú vivem competindo pela mão da cutia, um diz ser mais rápido, o outro mais forte e em nenhum momento um deles pergunta se a cutia está interessada, simplesmente continuam brigando e se desafiando. Até que uma hora os dois cansam e decidem confrontar a cutia. Eles vão até a casa dela e dizem autoritários que eles estão cansados de competir e que ela precisa pedir para o pai dela escolher um deles para ser seu marido. Mas eis que aí está melhor parte. A cutia responde que ela não vai escolher ninguém, pois não tem obrigação de casar com nenhum deles, que o tempo em que o pai escolhia o marido da filha havia passado e que hoje as mulheres têm o direito de escolher com quem vão casar, se querem casar ou não, que as mulheres têm a liberdade de fazerem o que quiserem e não o que o marido ou qualquer outro homem deixa ou manda. Então, ela terminou dizendo que não queria casar, virou as costas e seguiu seu caminho. Simples assim.

CAMPANHA ACTION/2015 | EQUIDADE DE GÊNERO



“Deixe-me apresentar uma situação. É 2030. Meninas estão na escola buscando seus objetivos profissionais. Uma educação sexual ampla é parte do currículo escolar e meninas e meninos têm bom entendimento sobre seus corpos e respeitam-se uns aos outros. Meninas e mulheres podem escolher se querem, quando querem e com quem querem se casar. Elas podem ter acesso a serviços de saúde reprodutiva como contracepção e aborto, não importa onde vivam. Elas vivem livres de violência. Isso pode soar idealista, mas o mundo pode ser muito próximo desta visão se a Agenda Pós-2015 for consolidada e implementada.”

O trecho acima faz parte de artigo de Françoise Girard, da International Women’s Health Coalition.

Este e outros conteúdos podem ser conferidos na íntegra no blog Brasil no Pós 2015, que reúne informações e análises sobre momentos chave do processo de definição da agenda pós 2015 das Nações Unidas.

Acompanhe: https://brasilnopos2015.wordpress.com/.

Estudante compõe sátira ao machismo e bomba na internet

"Na conversa de bar de um grupo de alunas de jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), um assunto prevaleceu: o machismo vosso de cada dia. Naquela noite, Manuela Tecchio, 20 anos, chegou em casa sem sono, pegou o violão e compôs "A louca". Após 22 dias de exibição no soundcloud, plataforma de áudios, a canção atingiu 92.083 reproduções e uma certeza: outras mulheres, mais que uma identificação com a letra, buscam mudanças.
Foi isso o que Manuela percebeu nos dias correntes, quando a questão começou a ser discutida e compartilhada nas redes sociais e debatida, principalmente, dentro do curso de jornalismo.
"Nossa profissão é muito machista. Desde as pressões estéticas para ser a apresentadora do telejornal até a entrada na faculdade. Os trotes das meninas são opressores, as calouras dançam em cima de cadeiras e são leiloadas. Já quando a gente começa a praticar a criação de jornais, ouve dos professores 'tira essa feia e coloca uma gostosa na capa' e por aí vai", diz." Veja Aqui

Violência doméstica foi uma das principais fontes de inquéritos recebidos pelo MP em 2014

A violência doméstica contra as mulheres no país gerou 306.653 mil inquéritos criminais em 2014 e esteve entre os três principais assuntos processuais em matéria criminal no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país. No Sudeste, foi a 10ª causa de inquéritos. 

Confira os principais dados e acesse a 4ª edição da publicação Ministério Público: um retrato, do Conselho Nacional do Ministério Público, divulgada ao final de junho. Saiba mais: http://www.compromissoeatitude.org.br/violencia-domestica-aparece-como-uma-das-principais-fontes-de-processos-e-inqueritos-recebidos-pelo-mp-em-2014/

Gênero e diversidade sexual nas escolas: uma questão de direitos humanos


"Pesquisas qualitativas sinalizam a recorrência com que a exclusão escolar aparece nas trajetórias de vidas das pessoas LGBT e são sempre associadas ao ódio e à violência perpetrados contra essa população, dentro do ambiente escolar. (...)
Nos últimos meses, porém, em vez de nos depararmos com a aprovação de planos de educação que levassem em conta tais pesquisas e validassem o princípio constitucional de construção de um país mais justo e igualitário, foi reacesa a cruzada contra a igualdade de gênero."
Leia o artigo das Defensoras Públicas Vanessa Alves Vieira e Ana Paula Meirelles Lewin e dos pesquisadores Bernardo Fonseca Machado e Michele Escoura Bueno, do NUMAS - Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Reabertura do curso Trilhas Feministas na Gestão Pública

A Universidade Livre Feminista reabriu inscrições para o curso "Trilhas Feministas na Gestão Pública". O bacana deste curso é que ele é autogestionado, ou seja as participantes são livres para criar seu jeito de ler, estudar, difundir, refazer e sugerir usos e aplicações. Dividido em módulos denominados "trilhas", o curso aborda ações e caminhos na gestão pública sintonizados com uma perspectiva feminista. Gostou da proposta? Inscreva-se e participe!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O casamento infantil como forma de escapar da violência sexual ou doméstica, diz estudo

"O casamento infantil é amplamente aceito no Brasil, onde meninas procuram maridos mais velhos para escapar da violência sexual ou doméstica, ou por casos de gravidez na adolescência e falta de oportunidades no mercado de trabalho. Estas são as conclusões de um levantamento conduzido pela Universidade Federal do Pará e pelo Instituto Promundo, dedicado a projetos de igualdade de gênero. O Brasil é o quarto país no mundo no ranking de meninas casadas ou que vivem com um parceiro aos 15 anos de idade".LEIA AQUI

Biblioteca Cora Coralina abre primeira sala temática feminista em SP

Veja como foi a 4ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres no Vale do Ribeira (SP)

Iara, Lembrança de uma Mulher

Bate Papo na Saúde - Violência e os Impactos na Saúde Pública

Inscrições abertas: 3ª Conferência Internacional Online de Educação Sexual

Inscrições abertas: 3ª Conferência Internacional Online de Educação Sexual 
A III Conferência Internacional Online de Educação Sexual (III COES) irá realizar-se nos dias 5, 6 e 7 de novembro de 2015, subordinada ao tema: Sexualidades, Gêneros e Cidadania em espaços educativos.
Reunirá experiências e investigações nas áreas das sexualidades, dos gêneros, da cidadania, das violências, das infâncias, das adolescências, da formação de professores/as, dentre outras temáticas relacionadas com a educação sexual, tão significativas na contemporaneidade.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Hospitais atenderam 812 casos de tortura dentro de casa



Em 5 anos, hospitais atenderam 812 casos de tortura dentro de casa 
Números mostram que mulheres são 85% do total de vítimas. Uma em cada quatro delas tem até 14 anos de idade

Leia mais sobre esse assunto em

Por que a auto-organização é importante para as mulheres?

Hoje no ‪#‎BlogFem‬, Nathália Ferreira fala sobre auto-organização e a importância das mulheres se unirem.
Um dos objetivos da auto-organização é deixar as mulheres mais a vontade para se expressarem, já que muitas vezes não somos incentivadas ou somos até mesmo ignoradas quando nos posicionamos em público, uma vez que a divisão entre público e privado — proporcionado pelo sistema patriarcal — nos fez historicamente alijadas desses espaços. Portanto, temos a sensação de que não estamos “preparadas” para o espaço “político” (já que esse é considerado dentro da esfera pública e não do privado como veremos mais adiante). Esse espaço é construído de uma forma a exigir certas características nossas que não são neutras, são características e posturas consideradas e construídas como masculinas como: a razão e a voz “firme”, por exemplo. Infelizmente, é comum em vários espaços políticos vermos mulheres gritando para chamar atenção para sua fala, já que para outras pessoas sua fala seria de menor valor que as falas masculinas. Criam-se sempre critérios para justificar que as falas das mulheres sejam menos valorizadas e escutadas. Assim, possuir um lugar para nos expressar com mais tranquilidade é, de certa forma, uma oportunidade para criarmos estratégias visando nos posicionarmos mais e melhor nos espaços mistos. Leia mais

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Secretaria Municipal Politica Mulheres - Junho 2015 - Edição 01


Clique e leia os destaques:

Abertas as inscrições para formação da Comissão Organizadora da 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres Faça aqui a sua inscrição para a Comissão Organizadora da 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo. O prazo encerra no próximo dia 02/07, às 17h. 


Projeto Guardiã Maria da Penha completa um ano de atendimento e amplia abrangência de atuação
Mulheres com medida protetiva definida pela Justiça passam a receber agora o acompanhamento da GCM em 15 bairros da região central da cidade. Além de mais policiais, o Guardiã Maria da Penha contará com uma segunda viatura para atendimento às mulheres.
 


Relatório do PME é aprovado sem as palavras gênero e diversidade sexual
O Plano Municipal de Educação será votado a partir do dia 11 de agosto. A SMPM continuará acompanhando a tramitação do PME e dialogando sobre a importância da educação pela igualdade de gênero e diversidade, desde a escola.
 

Centro de Orientação ao Emprego Doméstico de São Paulo é considerado iniciativa pioneira pela ministra Eleonora Menicucci
Ministra Eleonora Menicucci visitou o Centro de Orientação ao Emprego Doméstico de São Paulo e saudou a iniciativa da SMPM. A ideia do Centro surgiu após a sanção da chamada PEC das Domésticas pela presidenta Dilma. Ainda há muitas dúvidas sobre os novos direitos e deveres da profissão.
 

SMPM prestigia campanha HeforShe, lançada pela ONU Mulheres. A ONU Mulheres realizou evento de divulgação da campanha e a secretária da SMPM, Denise Dau, esteve presente. No site www.heforshe.org/pt, os brasileiros podem aderir!

SMPM participa do Prefeitura no Bairro em todas as regiões da cidadePor aqui, a programação atualizada em cada região.Fique ligada!

SMPM Convida: Inauguração da Sala Temática Feminista no próximo dia 04/07