tag:blogger.com,1999:blog-31246455962812467662024-03-13T08:16:13.810-03:00Mulheres que fazem HistóriasPor uma cultura de paz e de Direitos humanos, principalmente voltado para os direitos humanos das mulheresRegina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.comBlogger1105125tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-84781297083215826172017-03-06T10:20:00.003-03:002017-03-06T10:20:28.135-03:008 de Março! As Mulheres Vão Parar! Vamos juntas!<table id="m_-2852952021489600118itemcontentlist" style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><div style="color: #555555; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin-bottom: 3px; margin-top: 9px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin: 0px;">
Nos últimos anos temos visto diversos movimentos de mulheres promovendo ações e grandes marchas pelo mundo.<br />
Junho de 2015 e 2016: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2015/06/03/argentina-se-une-para-dar-um-basta-ao-feminicidio.htm&source=gmail&ust=1488892285853000&usg=AFQjCNEXJuSS6c7fX4B4bb_XJVggSdz71w" href="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2015/06/03/argentina-se-une-para-dar-um-basta-ao-feminicidio.htm" style="color: #1155cc;" target="_blank">Ni Una Menos</a> na Argentina, Chile e Uruguai e diversos países da América Latina. Outubro de 2015: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://oglobo.globo.com/brasil/mulheres-fazem-manifestacao-contra-eduardo-cunha-no-rio-17907619&source=gmail&ust=1488892285853000&usg=AFQjCNFfTzdOU97g1aGndoDqeL5N-eQUTw" href="http://oglobo.globo.com/brasil/mulheres-fazem-manifestacao-contra-eduardo-cunha-no-rio-17907619" style="color: #1155cc;" target="_blank">Mulheres Brasileiras Contra Eduardo Cunha e a criminalização do aborto</a>. Outubro de 2016: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://operamundi.uol.com.br/conteudo/geral/45411/polonia%2Bmulheres%2Bmarcham%2Bcontra%2Bcriminalizacao%2Bdo%2Baborto%2Bveja%2Bfotos.shtml&source=gmail&ust=1488892285853000&usg=AFQjCNEZ6gQk9KgEfGLxf8XPT0LwX_rjOw" href="http://operamundi.uol.com.br/conteudo/geral/45411/polonia+mulheres+marcham+contra+criminalizacao+do+aborto+veja+fotos.shtml" style="color: #1155cc;" target="_blank">Marcha das Polonesas contra a criminalização do aborto</a>. Janeiro de 2017: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/21/internacional/1485009994_849896.html&source=gmail&ust=1488892285853000&usg=AFQjCNHuzqJVDJYkOGuJWp69iBqSXtzUFA" href="http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/21/internacional/1485009994_849896.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">Marcha das Mulheres Contra Trump</a>.<br />
Agora, <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/10/estilo/1486744741_095547.html&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNGmvzKUg4GhheZ17O3qrP8w-Gj8EQ" href="http://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/10/estilo/1486744741_095547.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">o mundo se prepara para uma greve internacional feminina</a>. Em inúmeros países as mulheres estão se organizando com o objetivo de parar no dia 8 de março. É preciso que o mundo nos ouça e nos respeite.<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>NENHUMA MULHER A MENOS!</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>NENHUM DIREITO A MENOS!</strong></div>
A proposta é inspirada na <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151102_islandia_feminismo_hb&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNFymUNu_iDL_qnp5GgycTDK56eRLg" href="http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151102_islandia_feminismo_hb" style="color: #1155cc;" target="_blank">greve que as islandesas organizaram em 1975</a>. Nós, Blogueiras Feministas, nos juntamos ao movimento de organização do movimento 8M no Brasil e convocamos você a participar da <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://www.facebook.com/events/1863722103913319/&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNHEoxeeu_7sEV8CX9vR83fWkH7ZZg" href="https://www.facebook.com/events/1863722103913319/" style="color: #1155cc;" target="_blank"><strong>Parada Internacional das Mulheres no dia 8 de março de 2017</strong></a>.<br />
Sabemos que nem todas as mulheres poderão efetivamente deixar seus postos de trabalho por um dia, por isso apoiamos diversas maneiras de fazer isso, o importante é você mostrar que o 8 de março é um dia de luta para as mulheres e que não vamos aceitar retrocessos em nossos direitos.<br />
Confira <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://blogueirasfeministas.tumblr.com/post/157925548772/8mcidades&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNFKaIAg4ajkyXnx4YsBrkQSijq2DQ" href="http://blogueirasfeministas.tumblr.com/post/157925548772/8mcidades" style="color: #1155cc;" target="_blank">nessa lista</a> se já há algum evento marcado para a data na sua cidade. Além disso, sugerimos diversas formas de protestar no dia 8 de março:<br />
<strong>#No Trabalho</strong><br />
– Parada total, no trabalho ou nas tarefas domésticas e nos papeis sociais como cuidadoras durante a jornada completa;<br />
– Parada de tempo parcial da produção/trabalho por uma ou duas horas;<br />
– Apitaço no horário do almoço (convide as colegas para às 12:30h ou no horário possível do seu local de trabalho para realizar um apitaço);<br />
– Use elementos ou acessórios da cor roxa ou lilás na vestimenta, como fitas ou qualquer elemento que destaque;<br />
– Coloque panos roxos nos carros e nas casas;<br />
– Boicote locais misóginos;<br />
= Não compre nada neste dia;<br />
– Instale mensagem automática de “fora do escritório” no email e explique o porquê;<br />
<strong>#Nas Redes</strong><br />
– Participe do twitaço às 12:30h do dia 8 de março usando as hashtags: #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo<br />
– Grave vídeos de toda a intervenção que fizerem no 8 de março com a hashtags: #8m #8mbrasil #paradabrasileirademulheres #euparo<br />
– Mude a foto de perfil com um Twibbon:<br />
Opção 1: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://twibbon.com/support/parada-de-mulheres-8m-br&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNEuFf5GE8nlplUfwdDoS1iVsg-VCw" href="https://twibbon.com/support/parada-de-mulheres-8m-br" style="color: #1155cc;" target="_blank">https://twibbon.com/<wbr></wbr>support/parada-de-mulheres-8m-<wbr></wbr>br</a><br />
Opção 2: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://twibbon.com/support/8m-brasil-greve-de-mulheres-2&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNEFrA_P1OeOKmOtAEOXokpVcotXrQ" href="https://twibbon.com/support/8m-brasil-greve-de-mulheres-2" style="color: #1155cc;" target="_blank">https://twibbon.com/<wbr></wbr>support/8m-brasil-greve-de-<wbr></wbr>mulheres-2</a><br />
Opção 3: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://twibbon.com/support/8m-as-mulheres-v%25C3%25A3o-parar&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNFxlc5tOasgDaFfVO0NjottM0VlRA" href="https://twibbon.com/support/8m-as-mulheres-v%C3%A3o-parar" style="color: #1155cc;" target="_blank">https://twibbon.com/<wbr></wbr>support/8m-as-mulheres-v%C3%<wbr></wbr>A3o-parar</a><br />
<b>#Para maiores informações curta as paginas:</b><br />
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://www.facebook.com/paradabrasileirademulheres/&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNFfYrtrdEiJ4U2uWzemRR2QqasEyw" href="https://www.facebook.com/paradabrasileirademulheres/" style="color: #1155cc;" target="_blank">Parada Brasileira de Mulheres</a><br />
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://www.facebook.com/GrevedeMulheres/&source=gmail&ust=1488892285854000&usg=AFQjCNGbpdY1E2B91Yb60QdETWlsTXvykQ" href="https://www.facebook.com/GrevedeMulheres/" style="color: #1155cc;" target="_blank">8M Brasil</a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-16818086741717273672017-02-07T07:30:00.001-02:002017-02-07T07:30:26.618-02:00Interseccionalidade: como faz para não reproduzir mais exclusão para quem já está marginalizada?<table id="m_-4546355423042151094itemcontentlist" style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><div style="font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-y3Hfm7qi648/WJmTnuxkL2I/AAAAAAAASm4/f1ZzwrRKVMUEg97F5COH4NlqlPUfHgbtwCLcB/s1600/Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-y3Hfm7qi648/WJmTnuxkL2I/AAAAAAAASm4/f1ZzwrRKVMUEg97F5COH4NlqlPUfHgbtwCLcB/s320/Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.png" width="246" /></a></div>
<em>Texto de Raíssa Éris Grimm.</em><br />
Interseccionalidade.<br />
Localizar e levar em conta os diferentes recortes de opressão e privilégio que nos situam. É um campo de tensão constante… Por um lado, a gente precisa nomear quem nos oprime. A gente precisa nomear os privilégios que se constroem às custas do que nos violenta. Ao mesmo tempo, saber que esse lugar não é fixo, que a pessoa que nos oprime também pode ser oprimida, inclusive pela nossa própria forma de apontar a opressão dela.<br />
É uma parada na qual eu sou bem ruim. Eu sou branca, de classe média, ao mesmo tempo recortada por uma vivência de travestilidade, desde a qual eu me vejo apontando privilégios relacionados a cisgeneridade de pessoas que não são brancas, nem de classe média.<br />
Falar das opressões que eu vivo, dar visibilidade a elas, não é um exercício teórico, é uma necessidade vital. É vital pra mim apontar e falar do poder que pessoas cisgêneras exercem, enquanto grupo, na minha vida. E implica falar dos privilégios que isso constrói. Ao mesmo tempo, várias vezes, a minha forma de fazer isso pesa junto com os tantos recortes de privilégio e minha luta contra a opressão pode se tornar opressora. <a href="http://blogueirasfeministas.com/2016/11/interseccionalidade-como-faz-para-nao-reproduzir-mais-exclusao-para-quem-ja-esta-marginalizada/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogueirasFeministas+%28Blogueiras+Feministas%29" target="_blank">Leia mais</a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-68877240853095659272017-02-07T07:24:00.000-02:002017-02-07T07:24:23.481-02:00Ocultando os efeitos colaterais dos contraceptivos hormonais: uma história racista e sexista<table id="m_-6223938737522878733itemcontentlist" style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><div style="font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin: 0px;">
<em>Texto de Bethy Squires. Publicado originalmente com o título: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://broadly.vice.com/en_us/article/the-racist-and-sexist-history-of-keeping-birth-control-side-effects-secret&source=gmail&ust=1486545671572000&usg=AFQjCNG-AbTNOlifKrnGvS2uk6Q9lg6RgA" href="https://broadly.vice.com/en_us/article/the-racist-and-sexist-history-of-keeping-birth-control-side-effects-secret" style="color: #1155cc;" target="_blank">The Racist and Sexist History of Keeping Birth Control Side Effects Secret</a>, no site <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://broadly.vice.com/en_us&source=gmail&ust=1486545671572000&usg=AFQjCNFa4mL-j4iQARPSTR5jkkNGma9vUA" href="https://broadly.vice.com/en_us" style="color: #1155cc;" target="_blank">Broadly</a> em 17/10/2016. Tradução de Ana Cristina para as Blogueiras Feministas.</em><br />
Um estudo recentemente publicado traz à tona a alarmante relação entre anticoncepcionais hormonais e a depressão. Mas os resultados encontrados são apenas os mais recentes de uma longa sucessão de batalhas, travadas por mulheres com seus médicos, por informações precisas sobre métodos contraceptivos.<br />
Em setembro, a <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/article-abstract/2552796&source=gmail&ust=1486545671572000&usg=AFQjCNGIlD3L6RudaGa67eNx6zLYb8xHSw" href="http://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/article-abstract/2552796" style="color: #1155cc;" target="_blank">JAMA Psychiatry</a> publicou um estudo dinamarquês que encontrou correlação entre o uso de anticoncepcionais hormonais e o diagnóstico da depressão clínica. O estudo monitorou o uso de contraceptivos hormonais e a prescrição de antidepressivos por mais de seis anos, e para mais de um milhão de mulheres. Eles descobriram que mulheres que faziam uso de contraceptivos hormonais – fosse a pílula, dispositivo intrauterino (DIU) ou o anel vaginal – tinham chances significativamente maiores de precisar da prescrição de antidepressivos.<a href="http://blogueirasfeministas.com/2016/11/ocultando-os-efeitos-colaterais-dos-contraceptivos-hormonais-uma-historia-racista-e-sexista/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogueirasFeministas+%28Blogueiras+Feministas%29" target="_blank">Leia aqui</a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-83665755662828392017-01-30T17:00:00.000-02:002017-01-30T17:00:01.509-02:0031/01- Representação, empoderamento e protagonismo da mulher preta nas artes<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://trk.cntt.sescsp.org.br/index.dma/DmaClick?5273,1,152993,0,7aacb667f5ef8e4091f71abd624653e8,aHR0cDovL2JpdC5seS8yaVo1NG1P,1,aG90bWFpbC5jb20%3D&source=gmail&ust=1485889074089000&usg=AFQjCNGVFFg-pzPOjgEDlfmaMXzmjgG7Ug" href="http://trk.cntt.sescsp.org.br/index.dma/DmaClick?5273,1,152993,0,7aacb667f5ef8e4091f71abd624653e8,aHR0cDovL2JpdC5seS8yaVo1NG1P,1,aG90bWFpbC5jb20=" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: Verdana; font-size: 14px; line-height: 1.22em;" target="_blank">Representação, empoderamento e protagonismo da mulher preta nas artes</a><span style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px;"> </span><br style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px; line-height: 1.22em;" /><span style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px;">Atividades Motumbá</span><br style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px; line-height: 1.22em;" /><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://bit.ly/2iZ54mO&source=gmail&ust=1485889074089000&usg=AFQjCNFywZlsy0LrmVAEyzPccBuTTh5wnA" href="http://bit.ly/2iZ54mO" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: Verdana; font-size: 14px; line-height: 1.22em;" target="_blank">http://bit.ly/2iZ54mO</a><span style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px;"> </span><br style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px; line-height: 1.22em;" /><span style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px;">SescSP - </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.sescsp.org.br&source=gmail&ust=1485889074089000&usg=AFQjCNFP7ve2M0ZT6lZnPDvV8yefbNKfYA" href="http://www.sescsp.org.br/" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: Verdana; font-size: 14px; line-height: 1.22em;" target="_blank">www.sescsp.org.br</a><span style="background-color: white; font-family: tahoma; font-size: 14px;"> | 0800 11 82 20</span>Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-75227396837917585592017-01-25T10:55:00.000-02:002017-01-25T10:55:25.051-02:00Documento de Orientação frente ao atendimento de mulheres em situação de interrupção de gravidezEsta orientação diz respeito ao trabalho da psicologia no atendimento de
mulheres em situação de interrupção de gravidez. Assim, é importante o
entendimento que a responsabilidade e decisão da realização da interrupção
de uma gravidez diz respeito apenas à mulher atendida . Esse entendimento
faz parte dos direitos humanos sexuais e reprodutivos, e o aborto, nesse
âmbito, integra os direitos humanos das mulheres ;<a href="http://media.wix.com/ugd/7ba6db_5c803ea8bc784cf7a147103fe02426fd.pdf"> Veja AQUI</a>Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-35680416840979011362017-01-25T10:49:00.002-02:002017-01-25T10:49:17.993-02:00Baixe Livro: Gênero e Educação: Fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais<a href="http://media.wix.com/ugd/7ba6db_822aefd2ece4481198f46e0eec24eb57.pdf">Gênero e Educação: Fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais. </a><br />
<br />
Esta publicação reúne um conjunto de artigos resultante do projeto Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais, apoiado por meio do edital público SPM/PR (Convênio n. 077/2014).<br />
<br />
O Projeto foi desenvolvido entre 2014 e 2016 pela Ação Educativa em parceria com as organizações CLADEM – Comitê da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, ECOS – Comunicação em Sexualidade e Geledés – Instituto da Mulher Negra. Além das quatro organizações de sociedade civil, a coedição desta publicação conta com a participação do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, instituição de pesquisa de grande reconhecimento acadêmico e parceira em várias ações comprometidas com a promoção da igualdade de gênero na educação. <a href="http://media.wix.com/ugd/7ba6db_822aefd2ece4481198f46e0eec24eb57.pdf">Download</a>Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-46037103311724993862017-01-24T07:02:00.001-02:002017-01-24T07:02:05.444-02:00Documentário: O mundo global visto do lado de cá<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Documentário: O mundo global visto do lado de cá</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://jeferson.silva.nom.br/js/?p%3D12088&source=gmail&ust=1485334819019000&usg=AFQjCNGQdKBnyhDtaGzJlTAbdJgWKBRGhg" href="http://jeferson.silva.nom.br/js/?p=12088" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://jeferson.silva.nom.br/<wbr></wbr>js/?p=12088</a></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Este é um documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler. O filme discute os problemas causados pela globalização sob a perspectiva das periferias brasileiras. São cenas com base na entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte, em 2001.</div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-75403364404207613472017-01-23T07:29:00.001-02:002017-01-23T07:29:13.712-02:00parecer do NUDEM sobre a discussões sobre gênero nas escolas<a href="https://drive.google.com/file/d/0B_q_8zFZBzsPM2R2aXhteFhFc21lTlMwc180MkJHSjJjNDFJ/view?usp=sharing" style="font-family: Calibri, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;" target="_blank">Veja aqui </a><span style="background-color: white; font-family: Calibri, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;">o parecer do NUDEM sobre a discussões sobre gênero nas escolas" </span>Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-23196231278046337202017-01-18T07:27:00.004-02:002017-01-18T07:27:39.713-02:00Novo anticorpo é capaz de diminuir carga do vírus HIV no sangue<table style="background-color: #eaeef1; color: #444444; font-family: "Open Sans", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; width: 720px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;" width="476"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/16/novo-anticorpo-e-capaz-de-diminuir-carga-do-virus-hiv-no-sangue/&source=gmail&ust=1484817995736000&usg=AFQjCNGGq1bXJRM2vizMVuG94-FghPJC1w" href="http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/16/novo-anticorpo-e-capaz-de-diminuir-carga-do-virus-hiv-no-sangue/" style="color: #1155cc;" target="_blank"><img class="CToWUd" src="https://ci5.googleusercontent.com/proxy/ZWwNAcUtqHjhScK8fROEj54C76zot_kOo2GIdh3TTYWV8mkvr7E5OodlvxBY-Se_5ZV3mvoqJ6i0O0xrAjXVLkwY_8zrdaZ4PrlkMwQzYC_SR-AMVexo49eSChe8zTQmZAPizp8=s0-d-e1-ft#http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2017/01/HIV_251_476x300.jpg" width="476" /></a></td><td style="font-family: arial, sans-serif; margin: 0px 1px 0px 0px; padding: 10px 10px 0px;" valign="top"><div>
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://revistapesquisa.fapesp.br/category/online/noticias/&source=gmail&ust=1484817995736000&usg=AFQjCNHrvV4pxaaSAX91vADiSEIHR92G9g" href="http://revistapesquisa.fapesp.br/category/online/noticias/" style="color: #ff5620; font-family: Georgia, "Times New Roman"; font-size: 9pt; text-decoration: none; text-transform: uppercase;" target="_blank">NOTÍCIAS</a></div>
<h1 style="color: black; font-family: Georgia, "Times New Roman"; font-size: 15pt; line-height: 26px; text-decoration: none;">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/16/novo-anticorpo-e-capaz-de-diminuir-carga-do-virus-hiv-no-sangue/&source=gmail&ust=1484817995736000&usg=AFQjCNGGq1bXJRM2vizMVuG94-FghPJC1w" href="http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/16/novo-anticorpo-e-capaz-de-diminuir-carga-do-virus-hiv-no-sangue/" style="color: #333333; text-decoration: none;" target="_blank"><br /></a></h1>
<div style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, "Times New Roman"; font-size: 11pt; line-height: 20.5333px; text-decoration: none;">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/16/novo-anticorpo-e-capaz-de-diminuir-carga-do-virus-hiv-no-sangue/&source=gmail&ust=1484817995736000&usg=AFQjCNGGq1bXJRM2vizMVuG94-FghPJC1w" href="http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/16/novo-anticorpo-e-capaz-de-diminuir-carga-do-virus-hiv-no-sangue/" style="color: #333333; text-decoration: none;" target="_blank">Resultados ampliam perspectivas de se obter classe de drogas alternativa contra a doença</a>. <a href="http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/01/16/novo-anticorpo-e-capaz-de-diminuir-carga-do-virus-hiv-no-sangue/">Leia mais</a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-23674027854720228752017-01-18T06:59:00.001-02:002017-01-18T06:59:24.774-02:00SELO SINASC 2016 - Últimas correções<div class="MsoNormal">
Lembramos que até <b><u>31 de janeiro</u></b> todos os
campos avaliados no <b><span style="color: blue;">SELO SINASC 2016</span></b>
devem ser preenchidos e/ou corrigidos no SINASC , ou justificados no MONITORA.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para consultar as DN com pendências acessar o MONITORA
SINASC: <a href="http://www.sinasc.saude.prefeitura.sp.gov.br/monitora/">http://www.sinasc.saude.prefeitura.sp.gov.br/monitora/</a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red;">Atenção:</span></b><span style="color: red;"> </span><b><u>se corrigir no SINASC, não precisa justificar
no MONITORA</u></b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Justificar somente as DN com campos ignorados/ em branco/inconsistentes
de acordo com o prontuário, para que o dado não continue como inconsistente no
MONITORA.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estamos à disposição para dúvidas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Gerência do SINASC.</div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-53160139486400352292017-01-18T06:58:00.001-02:002017-01-18T06:58:26.810-02:00Programação de cursos - Inscrições abertas de 17 a 23 de janeiro<div align="center">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="background: #FEF1E6; border-collapse: collapse; margin-left: -51.3pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody>
<tr>
<td colspan="4" style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 482.05pt;" width="643">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">CURSOS COM INSCRIÇÕES
ABERTAS DE 17 A 23 DE JANEIRO<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;">Curso/Evento<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;">Datas<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;">Público-alvo<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;">Inscrições<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td colspan="4" style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 482.05pt;" width="643">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #7030a0; font-size: 12.0pt;">Eixo: Gestão da Tecnologia da
Informação e Comunicação</span></b><b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 35.35pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 35.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div class="MsoNormal">
<b><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/cursos/index.php?p=206174">SEI
– Módulo Básico</a><o:p></o:p></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 35.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
24/1 <b><u>ou</u></b> 27/1 (9h às 13h / 13h às 17h)<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 10pt;">(Carga horária: 4h)</span></i><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 35.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div class="MsoNormal">
Agentes públicos da PMSP que
atuem com processos administrativos.<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; height: 35.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Até as 23h de <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
19 de janeiro<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 8pt;">(Ou até as vagas esgotarem)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt;"><a href="https://goo.gl/7TVbJ6">https://goo.gl/7TVbJ6</a>
</span><o:p></o:p></b></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.05pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div class="MsoNormal">
<b><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/cursos/index.php?p=206175">SEI
– Módulo Avançado</a><span class="MsoHyperlink"> </span><o:p></o:p></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
27 de janeiro, das 13h às 15h / 15h às 17h<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 10pt;">(Carga horária: 2h)</span></i><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div class="MsoNormal">
Concluintes do Módulo Básico.<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Até as 23h de <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
19 de janeiro<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 8pt;">(Ou até as vagas esgotarem)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt;"><a href="https://goo.gl/7TVbJ6">https://goo.gl/7TVbJ6</a></span></b><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 33.05pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #e36c0a;"><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/cursos/index.php?p=226898">Educomunicação
na Gestão Pública</a></span><o:p></o:p></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
14 de fevereiro, das 14h às 18h<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 10pt;">(Carga horária: 4h)</span></i><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div class="MsoNormal">
Agentes públicos e sociedade
civil<span style="color: #1f497d;">, </span>com
envolvimento em ações de transparência e <span style="color: #1f497d;">de
</span>fomento à participação popular.<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; height: 33.05pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: red; font-size: 10.0pt;">Inscrições prorrogadas</span></b><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Até as 23h de<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
23 de janeiro<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt;"><a href="https://goo.gl/NwYLv9">https://goo.gl/NwYLv9</a>
</span><o:p></o:p></b></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td colspan="4" style="border-bottom: solid #F69240 1.5pt; border: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 482.05pt;" width="643">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #7030a0; font-size: 12.0pt;">Eixo: Planejamento e Gestão de
Políticas Públicas</span></b></div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
</td>
</tr>
<tr style="height: 69.35pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td style="border-bottom: solid #F69240 1.5pt; border-left: solid #F69240 1.5pt; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 69.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div class="MsoNormal">
<b><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/cursos/index.php?p=228169">Desenvolvimento
institucional com foco em Gestão Governamental</a><span style="color: #e36c0a;">
</span><sup><span style="color: red;">Curso novo!</span></sup></b><b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #F69240 1.5pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 69.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
1, 8, 15 e 22/2, das 10h às 17h<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 10pt;">(Carga horária: 24h)</span><o:p></o:p></i></div>
</td>
<td style="background: #F79F57; border-bottom: solid #F69240 1.5pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; height: 69.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div class="MsoNormal">
Específico para Analistas de
Políticas Públicas e Gestão Governamental (APPGG).<b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #F69240 1.5pt; border-left: none; border-right: solid #F69240 1.5pt; border-top: none; height: 69.35pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Até as 23h de<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
23 de janeiro<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt;"><a href="https://goo.gl/B0ZmHm">https://goo.gl/B0ZmHm</a></span></b><span style="font-size: 10pt;"> </span><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 30.0pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td colspan="4" style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; height: 30.0pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 482.05pt;" width="643">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #7030a0; font-size: 12.0pt;">Eixo: Gestão de Pessoas e habilidades
Interpessoais</span></b><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div class="MsoNormal">
<b><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/cursos/cursos_presenciais/index.php?p=192173">GEq
– Módulo 4: Aplicação de dinâmicas de grupo</a></b><b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
7 de fevereiro, das 9h às 18h<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 10pt;">(Carga horária: 8h)</span><o:p></o:p></i></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div class="MsoNormal">
Concluintes dos Módulos 1 e 2 do
GEq.<b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Até as 23h de<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
23 de janeiro <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt;"><a href="https://goo.gl/sT1eWw">https://goo.gl/sT1eWw</a>
</span><o:p></o:p></b></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div class="MsoNormal">
<b><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/cursos/index.php?p=220918">Ambiente
organizacional: A influência do espaço físico sobre o desempenho profissional
– Módulo 1</a><o:p></o:p></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
8 e 15/2, das 9h às 18h<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 10pt;">(Carga horária: 16h)</span></i><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div class="MsoNormal">
Agentes públicos gestores com função de liderança.<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Até as 23h de<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
23 de janeiro<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt;"><a href="https://goo.gl/0u6NZc">https://goo.gl/0u6NZc</a>
</span><o:p></o:p></b></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 127.7pt;" width="170">
<div class="MsoNormal">
<b><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/menu/template_03/index.php?p=192175">GEq
– Módulo 5: Negociação de conflitos</a></b><b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 106.3pt;" width="142">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
9 de fevereiro, das 9h às 18h<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 10pt;">(Carga horária: 8h)</span><o:p></o:p></i></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border-left: none; border-right: solid #A6A6A6 1.0pt; border-top: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.6pt;" width="179">
<div class="MsoNormal">
Concluintes dos Módulos 1 e 2 do
GEq.<b><span style="color: #e36c0a; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 113.45pt;" width="151">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Até as 23h de<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
23 de janeiro <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt;"><a href="https://goo.gl/7FuO13">https://goo.gl/7FuO13</a>
</span><o:p></o:p></b></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 23.95pt; mso-yfti-irow: 12; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td colspan="4" style="border-bottom: solid #A6A6A6 1.0pt; border: none; height: 23.95pt; padding: 1.4pt 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 482.05pt;" width="643">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Acesse a programação completa de cursos </b><a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/gestao/emasp/cursos/index.php?p=209279"><b>aqui</b></a><b><o:p></o:p></b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-80796235752703686322017-01-17T07:27:00.004-02:002017-01-17T07:27:37.339-02:00Os estupros são coletivos, mas a sociedade não se sente responsável<table id="m_-116947819092241146itemcontentlist" style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><div style="font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin: 0px;">
<em><a href="http://blogueirasfeministas.com/2016/10/os-estupros-sao-coletivos-mas-a-sociedade-nao-se-sente-responsavel/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogueirasFeministas+%28Blogueiras+Feministas%29">Texto de Bia Cardoso para as Blogueiras Feministas.</a></em><br />
Esse mês este blog fez 6 anos. Fui olhar rapidamente os textos que publicamos esse ano. Publicamos muito sobre violência contra a mulher, e <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://blogueirasfeministas.com/2012/02/blogagem-coletiva-repudio-ao-caso-de-estupro-e-assassinato-como-presente-de-aniversario/&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNHYUxGQOaPA7-GvXC163KzJ-JB1xA" href="http://blogueirasfeministas.com/2012/02/blogagem-coletiva-repudio-ao-caso-de-estupro-e-assassinato-como-presente-de-aniversario/" style="color: #1155cc;" target="_blank">desde 2012</a>, temos publicado vários textos sobre <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://blogueirasfeministas.com/tag/estupro/&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNEZDfKIfIobp3nqcoNzWes_zAciJQ" href="http://blogueirasfeministas.com/tag/estupro/" style="color: #1155cc;" target="_blank">estupros coletivos</a>. Uma realidade que sabíamos existir, mas que parece ter sido descoberta recentemente pela mídia devido a quantidade de casos que foram noticiados nos últimos tempos no Brasil e no mundo.<br />
Para a maioria das mulheres não é fácil ler, nem mesmo pensar sobre casos de estupro. Muitas vezes nos perguntamos porque nem mesmo amigas feministas estão divulgando o “caso de estupro coletivo do mês”. E a resposta é que muitas não tem mais estômago para ir além das manchetes. E, nesse momento, falo de mulheres que nunca foram estupradas. Não me atrevo a tentar imaginar como se sentem as muitas mulheres que viveram — ou que ainda vivem — essa realidade violenta e brutal.<br />
Se falamos tanto sobre estupros, por que essa ainda é uma <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36401054&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNGMmJDeMhl5C87NQRjR6cCw1XVdhA" href="http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36401054" style="color: #1155cc;" target="_blank">violência tão próxima</a> de tantas mulheres? Por que a violência sexual ainda é minimizada? Por que as pessoas ainda culpabilizam a vítima? Podemos resumir tudo em machismo, mas sabemos que não é só isso. Também <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://blogueirasfeministas.com/2015/06/a-campanha-ni-una-menos-e-por-que-nao-temos-uma-marcha-contra-o-feminicidio-no-brasil/&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNE6knrr2FwP4Gulvun5Vj1KJE863w" href="http://blogueirasfeministas.com/2015/06/a-campanha-ni-una-menos-e-por-que-nao-temos-uma-marcha-contra-o-feminicidio-no-brasil/" style="color: #1155cc;" target="_blank">nos perguntamos</a>, desde o ano passado, o que leva milhares às ruas na Argentina e em outros países da América Latina? O que falta para que as pessoas no Brasil se indignem da mesma forma?<br />
<a name='more'></a><br />
<span id="m_-116947819092241146more-22411"></span><br />
<figure class="m_-116947819092241146wp-caption m_-116947819092241146aligncenter" id="m_-116947819092241146attachment_22414" style="width: 700px;"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://elpais.com/elpais/2016/10/20/album/1476947836_262548.html%231476947836_262548_1476948399&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNEJtpWbQ8PEU8SXNXoidoEUVqqkow" href="http://elpais.com/elpais/2016/10/20/album/1476947836_262548.html#1476947836_262548_1476948399" style="color: #1155cc;" target="_blank"><img alt="Buenos Aires, outubro de 2016. Foto de Marcos Brindicci/Reuters." class="m_-116947819092241146size-full m_-116947819092241146wp-image-22414 CToWUd" height="422" src="https://ci5.googleusercontent.com/proxy/hDKFj9vwgkjQEsmd_ts9fA-ZwAKxodM6lkbE75PYHV9F7dsWpf8VnZ_Q2VJxI5cVb7ATnJchuhJJrVRxGOV9l1D0DRm00UFiCkswFq_liQCI5hxFBt3NA--Z6suBl9BI=s0-d-e1-ft#http://blogueirasfeministas.com/wp-content/uploads/2016/10/niunamenos1.jpg" width="700" /></a><figcaption class="m_-116947819092241146wp-caption-text">Buenos Aires, outubro de 2016. Foto de <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://elpais.com/elpais/2016/10/20/album/1476947836_262548.html%231476947836_262548_1476948399&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNEJtpWbQ8PEU8SXNXoidoEUVqqkow" href="http://elpais.com/elpais/2016/10/20/album/1476947836_262548.html#1476947836_262548_1476948399" style="color: #1155cc;" target="_blank">Marcos Brindicci/Reuters</a>.</figcaption></figure>As respostas para essas perguntas dizem muito sobre qual o papel da mulher na sociedade brasileira. Quando falamos que estupro não é sexo, queremos dizer que a pessoa não submete outra a violência sexual apenas para gozar, para ter prazer sexual. Quem estupra o faz porque quer exercer poder, humilhar, desumanizar. O estupro e sua ameaça são formas de manter controle sobre o corpo e a vida sexual das mulheres. Pois, socialmente existem regras que devem ser cumpridas para não sermos estupradas.<br />
As mulheres brasileiras conquistaram muitos direitos nos últimos anos e ocupamos espaços massivamente com nossa presença. A mãe de família vai ao estádio de futebol, a lésbica tornou-se avó, a jornalista negra explica a crise financeira, a travesti é vereadora, a gorda vai a praia, a estudante ocupa a escola, a deficiente tá no Tinder, a idosa fez uma tatuagem, a diarista comprou um carro, a professora desceu até o chão, a bissexual apresentou a irmã assexual pra galera do happy hour, a evangélica cuidou da prima católica que fez um aborto, a menina colocou uma capa na boneca da princesa e a jogou pela janela para voar. Mais do que isso, nos tornamos cada vez mais questionadoras, mesmo em espaços conservadores. Portanto, a violência sexual também existe para lembrar as mulheres até onde elas podem ir, a quem elas devem obedecer, para onde elas devem voltar ao fim do dia e como devem se comportar.<br />
Essas regras silenciosas são impostas pela maioria da sociedade, homens e mulheres, jovens e adultos, religiosos ou não. A incoerência entre o que se prega e o que se faz também permeia as relações. É parte da cultura brasileira cotidiana. Com isso, o estupro é coletivo, mas a responsabilidade para evitá-lo não é compromisso de toda sociedade. As mulheres são <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/05/garotas-foram-jogadas-de-penhasco-com-mais-de-cinco-metros-de-altura.html&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNGOXU9j3D4rXtlFxCfh7sZLi2zGoQ" href="http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/05/garotas-foram-jogadas-de-penhasco-com-mais-de-cinco-metros-de-altura.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">jogadas de precipícios</a>, são <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/06/04/em-audiencia-vitimas-de-estupro-coletivo-na-paraiba-relatam-desespero-e-choram.htm&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNH3JWvKAonDooNaJwEXb9JNWMur5g" href="http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/06/04/em-audiencia-vitimas-de-estupro-coletivo-na-paraiba-relatam-desespero-e-choram.htm" style="color: #1155cc;" target="_blank">assassinadas</a> porque reconheceram seus agressores, <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://delas.ig.com.br/comportamento/2016-06-03/biel-chama-reporter-de-gostosa-em-entrevista-e-diz-que-a-quebraria-no-meio.html&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNHcdJoO7Cy4IzoNdozPdhDl3M4HdA" href="http://delas.ig.com.br/comportamento/2016-06-03/biel-chama-reporter-de-gostosa-em-entrevista-e-diz-que-a-quebraria-no-meio.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">quebradas ao meio</a> ao serem assediadas, são <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/policia-conclui-inquerito-de-estupro-coletivo-no-rio-com-sete-indiciados.html&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNFRnKpSr-WvfSyV2Fq6-xF52EUiYg" href="http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/policia-conclui-inquerito-de-estupro-coletivo-no-rio-com-sete-indiciados.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">estupradas, filmadas</a> e as imagens são divulgadas nas redes sociais, são colocadas pela polícia na <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://extra.globo.com/casos-de-policia/mulher-estuprada-por-dez-homens-foi-acariciada-por-suspeito-dentro-da-viatura-20338092.html&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNGFCyPiMigprJuK0fIc39H0UfGOgQ" href="http://extra.globo.com/casos-de-policia/mulher-estuprada-por-dez-homens-foi-acariciada-por-suspeito-dentro-da-viatura-20338092.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">mesma viatura</a> que o agressor, são <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.brasilpost.com.br/2016/10/21/estupro-coletivo-silencio_n_12592792.html&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNEN2LAcFN2aorQPxMUBL9sTp9JZwQ" href="http://www.brasilpost.com.br/2016/10/21/estupro-coletivo-silencio_n_12592792.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">estupradas por 4 anos ou mais</a>, são “supostamente” <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://nodeoito.com/cobertura-midiatica-estupro/&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNEtdCQpWHm9YbweuGHbYT6LSYtW1g" href="http://nodeoito.com/cobertura-midiatica-estupro/" style="color: #1155cc;" target="_blank">violentadas pela mídia</a>. Isso tudo acontece com conivência da sociedade, uma cumplicidade que não tem vergonha de mostrar a cara em comentários diários que sentenciam: alguma coisa ela fez pra merecer. Enquanto as dores das mulheres não forem coletivas, não avançaremos como sociedade.<br />
E o que podemos fazer? No momento, esse blog pode apoiar e divulgar a <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://www.facebook.com/events/1856096718010030/&source=gmail&ust=1484731347318000&usg=AFQjCNEjUAUILDrDs3mmywowA84i9SZjfg" href="https://www.facebook.com/events/1856096718010030/" style="color: #1155cc;" target="_blank">Marcha #NiUnaMenos</a> que acontecerá hoje no Rio de Janeiro. E você?<br />
<strong>Marcha Ni Una Menos – Rio de Janeiro. Terça-feira, 25/10/2016. Concentração às 18h na ALERJ e caminhada até a Cinelândia.</strong></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-70140182386682286622017-01-17T07:26:00.001-02:002017-01-17T07:26:29.790-02:00Controle médico e controle penal: violações de direitos humanos de mulheres em sofrimento mental autoras de delito<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpFirst" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Controle médico e controle penal: violações de direitos humanos de mulheres em sofrimento mental autoras de delito<a href="https://www.blogger.com/null" name="m_8708726693097598255__ftnref1" style="color: #222222;" title=""><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[1]</span></b></span></span></a><u></u><u></u></span></b></div>
<div align="center" class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Rachel Gouveia Passos<u></u><u></u></span></div>
<div align="right" class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ludmila Cerqueira Correia<u></u><u></u></span></div>
<div align="right" class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Olívia Maria de Almeida<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Introdução</span></b><b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><u></u><u></u></span></b></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">O modelo de tratamento destinado às pessoas em sofrimento mental autoras de delito historicamente se pautou na segregação e na violação de direitos e não assimilou as diretrizes da Reforma Psiquiátrica brasileira e os princípios dos direitos humanos. Essa população permanece estigmatizada em instituições carcerárias e manicomiais, duplamente marcada pelo crime que cometeu e pelo diagnóstico que lhe foi atribuído.<a name='more'></a><u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> O entrelaçar entre os discursos da criminologia e da psiquiatria produz efeitos concretos na realidade das pessoas em sofrimento mental autoras de delito. Ao respaldar a ação repressiva do Estado, seus dispositivos agem para controlar e segregar este público. Neste contexto, é ainda mais grave a condição das mulheres em sofrimento mental que cometem delito. Sua invisibilidade repercute na ausência de políticas de cuidado voltadas para suas necessidades, na medicalização de seus corpos e na violação de seus direitos.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ao compreender a necessidade de produzir um saber que considere o gênero como fator de risco na realidade das mulheres em sofrimento mental autoras de delito, este trabalho problematiza o controle médico e o controle penal sobre esta população, na perspectiva dos direitos humanos. Para confrontar as concepções hegemônicas que atravessam as estruturas manicomiais e carcerárias, propõe uma leitura crítica do direito penal, de suas instituições e institutos jurídicos, e da medicalização dos corpos femininos. Desse modo, pretende romper com o silenciamento quanto à condição das mulheres em sofrimento mental autoras de delito e contribuir nos debates para a transformação do atual sistema manicomial e punitivo, que se mostra ineficaz para a garantia de direitos deste público.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> <u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Controle médico e controle penal do corpo feminino na perspectiva dos direitos humanos<u></u><u></u></span></b></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A medicalização da vida e do cotidiano vem tendo um crescimento na sociedade ocidental desde a década de 1970. De acordo com Vieira (2015, p. 19), a medicalização implica em “transformar aspectos da vida cotidiana em objeto da medicina de forma a assegurar conformidade às normas sociais”. Já para Freitas e Amarante (2015, p. 14), medicalizar também pode ser “cuidar(-se) por medicamentos, ou também exercer a medicina”. Entretanto, o que vem sendo bem comum, de acordo com esses últimos autores, é o “processo de transformar experiências consideradas indesejáveis ou perturbadoras em objetos da saúde, permitindo a transposição do que originalmente é da ordem do social, moral ou política para os domínios da ordem médica e práticas afins” (FREITAS; AMARANTE, 2015, p. 14).<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ao tratarmos das mulheres e das relações de gênero podemos identificar que ao longo da história, a intervenção médica sobre o corpo feminino está interligada com a dimensão social, moral e política do que se considera o ideal de “ser mulher”. A condição biológica encontra-se articulada às relações de gênero e resulta da construção social dos sujeitos (homens e mulheres), sendo, portanto, sócio histórica. Além disso, o corpo feminino, seu comportamento e sua sexualidade particularizou-se ao tratarmos da reprodução humana, o que faz com que essa condição seja naturalizada e de certa forma idealizada, transformando-se em uma das condições de “ser mulher”.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A medicalização do corpo feminino ocorre articulada com a emergência de uma nova visão da prática médica no século XIX. De acordo com Vieira (2015, p. 23), é nesse período que se estabelece uma relação muito forte entre a psiquiatria, a medicina legal e o higienismo, sendo estas áreas que determinavam o discurso disciplinador. A autora também destaca que “a prática médica é, sobretudo, uma prática intervencionista, e mais que um discurso disciplinador sobre os corpos” (VIEIRA, 2015, p. 23). Essa prática intervencionista da medicina permite com que os médicos se apropriem dos corpos e ditem o que é o melhor para a saúde da população, reproduzindo assim, uma forma de ser, de relacionar-se e de viver totalmente medicalizada. Portanto, a medicina criou modelos científicos para a sexualidade, a reprodução e os comportamentos femininos determinando que tudo aquilo que saísse do padrão estabelecido como “normal” seria patologizado, ou seja, transformado em doença.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt;">De fato, ao longo da história da humanidade, o corpo feminino tem sido tratado como especialmente ameaçador para a estabilidade moral e social. Nas diferentes sociedades, esse corpo tem sido regulado através de normas, sejam elas baseadas em crenças mágicas, religiosas ou médicas (VIEIRA, 2015, p. 25).<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Já no início do século XX, a medicalização amplia os seus objetivos propondo-se a transformar as pessoas. É claro que esse novo redirecionamento estava vinculado à preservação do poder do Estado, implicando diretamente na disciplinarização do corpo feminino através da justificativa de que todas as mulheres possuíam uma degeneração de base comum. Nesse sentido, “a ‘natureza feminina’ vai explicar a loucura, a degeneração moral, a criminalidade, de tal forma que a mulher é considerada como um ser incapaz de autonomia” (VIEIRA, 2015, p. 30).<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Essa forma de pensar e relacionar-se é reproduzida ainda hoje. Podemos identificar esse fenômeno através das mulheres em sofrimento mental que cometeram crime e estão em instituições manicomiais e carcerárias, como são os Estabelecimentos de Custódia e Tratamento Psiquiátricos (ECTPs). Elas são exemplos de que a medicalização da vida caminha juntamente com a criminalidade e a “degeneração moral”, hoje atrelada fortemente à pobreza.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A segregação de mulheres em ECTPs acarreta uma série de violações de direitos que estão vinculados à hierarquização e à desigualdade dos gêneros. Além disso, a loucura para alguns, principalmente a histeria, é vista como algo que pertence ao sexo feminino e que deve ser “tratada” com internação e isolamento. Esta distribuição de diagnósticos de modo desigual demonstra o caráter social do sofrimento mental. Ela revela um processo de medicalização e psiquiatrização de mazelas sociais (ZANELLO, 2014), no qual o gênero é um fator de risco que perpassa os valores e a literatura médica, e ainda, a propaganda e a indústria farmacêutica.<span style="color: red;"><u></u><u></u></span></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Nesse percurso, destaca-se que as novas formas de medicalização da vida sofreram uma série de mudanças, inclusive com a incorporação dos medicamentos no cotidiano. Todavia, o controle médico avançou de forma significativa e continua corroborando com as ações repressivas e punitivas do Estado sobre o corpo e o comportamento feminino. Tudo isso respalda-se pelo patriarcado, que tem no capitalismo o seu maior aliado e reprodutor.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Judicializar o corpo feminino é uma estratégia do Estado burguês para manter o controle e realizar sua intervenção sem qualquer empecilho. Significa dizer que o corpo da mulher não é gerido e nem pertence a ela, tendo sempre um outro para lhe controlar (o Estado, a medicina e os homens). Ademais, na medida em que cometem delitos e se distanciam dos papeis de gênero a elas determinados socialmente, como o casamento e a maternidade, as mulheres são punidas de modo mais severo pelas instituições penais e pelo Poder Judiciário (ZAFFARONI, 2009; BARATTA, 1999). Elas têm seus direitos ao acesso à justiça e à voz violados. Para Ramos (2011, p. 309):<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt;">No que tange às mulheres, o sistema penal é ainda mais rígido e reproduz, além da seletividade classista, a discriminação de gênero, ou seja, pune duplamente a mulher, seja por meio do controle formal (do poder judiciário à execução penal), seja pelo informal (família e sociedade), por meio dos quais são constantemente observadas e limitadas.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">No ano de 2011, foi realizado o primeiro censo sobre a população dos ECTPs do Brasil, instituições inicialmente denominadas de manicômios judiciários, que centralizam o cumprimento das medidas de segurança<a href="https://www.blogger.com/null" name="m_8708726693097598255__ftnref2" style="color: #222222;" title=""><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[2]</span></span></span></a>. Entre os 23 Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico e as 3 Alas de Tratamento Psiquiátrico localizadas em presídios e penitenciárias, o levantamento apontou uma população de 3.989 pessoas internadas, das quais 291 eram mulheres, ou seja, 7% da população total<a href="https://www.blogger.com/null" name="m_8708726693097598255__ftnref3" style="color: #222222;" title=""><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">[3]</span></span></span></a>(DINIZ, 2013).<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">O discurso criminal que sustenta estas instituições e os institutos jurídico-penais tem no gênero masculino o sujeito universal. Seu caráter androcêntrico produz desigualdades de gênero que invisibilizam e naturalizam violações de direitos das mulheres. Quando se une ao discurso médico psiquiátrico, produz uma terceira forma de controle que se torna ainda mais violadora de direitos e não visa à transformação das relações de gênero.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Na seara da criminologia, o tratamento psiquiátrico para pessoas em sofrimento mental autoras de delito foi estabelecido pelo positivismo jurídico, na promessa de um direito penal capaz de conhecer cientificamente o crime e as formas de combatê-lo. Para isso, a criminologia compreendia que o direito penal deveria se debruçar sobre as pessoas que cometem delitos, sobre suas peculiaridades sociais e psicológicas (RAUTER, 2003</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">).</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ao passo que fundamenta técnica e cientificamente a atuação do Estado, o discurso da criminologia amplia seus dispositivos de controle e repressão sobre as pessoas em sofrimento mental e atua no reaparelhamento do Poder Judiciário (RAUTER, 2003). Nesse cenário, a psiquiatria complementa a ação estatal repressiva e punitiva, fornecendo tecnologia para segregar este público.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Na disputa pela gestão das pessoas em sofrimento mental autoras de delito, o saber psiquiátrico e o direito penal reafirmam a existência de uma relação entre o sofrimento mental e a periculosidade. Como consequência, a medicalização da noção de crime transfere para a psiquiatria a competência sobre as pessoas em sofrimento mental autoras de delito (FOUCAULT, 2002, 2003; RAUTER, 2003). Nas palavras de Rauter (2003), este entrelaçamento relaciona dois tipos de poder de sequestro: um baseado na tecnologia médica e o outro em leis de bases liberais.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A partir da década de 1970, o Movimento da Luta Antimanicomial e as correntes críticas do direito penal passam a denunciar as violações de direitos das pessoas em sofrimento mental e a lógica </span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">do enclausuramento e tratamento deste público</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">. Contudo, somente em 1980 é que categorias feministas são inseridas nessa discussão. A criminologia crítica feminista se volta para os temas da violação de direitos das mulheres que estão em instituições carcerárias e da seletividade do sistema de punição sobre este público.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A discriminação contra as mulheres em sofrimento mental autoras de delito e a sua invisibilização nas instituições manicomiais e carcerárias, sustentada pelo Poder Judiciário e pela sociedade, apontam para a necessidade da reorientação do modelo de cuidado desta população, que esteja de acordo com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica brasileira e os princípios dos direitos humanos.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Nesse sentido, vale ressaltar, a partir dos debates travados na IV Conferência Nacional de Saúde Mental, realizada no Brasil no ano de 2010, alguns princípios e diretrizes aprovados no Eixo II – Consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e Fortalecer os Movimentos Sociais (BRASIL, 2010, p. 99):<u></u><u></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0px 0px 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt;">2.9 Garantia do acesso universal em saúde mental: enfrentamento da desigualdade e iniquidades em relação à raça/etnia, <b>gênero</b>, orientação sexual, identidade de gênero, grupos geracionais, população em situação de rua, em <b>privação de liberdade</b> e outros condicionantes sociais na determinação da saúde mental.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Princípios e diretrizes gerais <u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt;">584. A IV CNSMI reafirma a relevância de assegurar os princípios da integralidade, acessibilidade, intersetorialidade, e do respeito à identidade cultural, assim como de garantir o <b>acesso universal aos cuidados em saúde mental</b>.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt;">585. Dessa forma é imprescindível criar, implementar e fiscalizar <b>políticas de promoção de igualdade e superação de preconceitos e estigmas relacionados a</b>: raça/cor, etnia, <b>gênero</b>, orientação sexual, identidade de gênero, grupos etários, população em situação de rua, trabalhadores do sexo, <b>pessoas em privação de liberdade (em regime aberto e semiaberto, imputáveis e semiimputáveis, egressos do sistema penal)</b> (...) e demais pessoas em situação de vulnerabilidade social. (grifos nossos)<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Observa-se, no relatório da referida Conferência (BRASIL, 2010), última na área realizada no país, que em relação ao tema “Saúde Mental, Medidas de Segurança e Sistema Prisional” não há qualquer menção às especificidades das mulheres submetidas à medida de segurança, o que confirma a invisibilização já apontada acima. Isso se relaciona com o que Santos (2004) denomina de ausências produzidas no cotidiano de opressão e exploração.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Como enfatizam Antonio Escrivão Filho e José Geraldo de Sousa Junior (2016), para proceder à investigação e compreensão dos direitos humanos a partir do momento histórico em que a luta por direitos foi assim referida, devem emergir, na análise “os elementos ausentes e desperdiçados tanto na versão oficial da história, como nas teorias abstratas dos direitos humanos” (ESCRIVÃO FILHO; SOUSA JUNIOR, 2016, p. 24). Nesse caso, a luta das mulheres por direitos não pode ser esquecida, e, ainda, a sua intersecção com outras questões, como a raça/etnia, a orientação sexual, a identidade de gênero, a privação de liberdade, a saúde mental, dentre outras. <u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Ainda no campo dos direitos humanos, outro elemento analisado pelos referidos autores é o cenário do Direito Internacional dos Direitos Humanos. Como afirmam (ESCRIVÃO FILHO; SOUSA JUNIOR, 2016, p. 54),<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt;">compreende-se a internacionalização dos direitos humanos como um processo histórico que aponta para a instituição normativa, em âmbito internacional, da previsão e proteção de direitos exigíveis e justiciáveis através da mediação de instituições internacionais de monitoramento e fiscalização, condicionados pela adesão dos Estados aos respectivos tratados internacionais de direitos humanos.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Sendo assim, no âmbito</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> dos Sistemas Interamericano e Internacional de Proteção dos Direitos Humanos, destacam-se para a garantia dos direitos humanos do grupo social ora em análise os seguintes instrumentos: a </span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher; a Convenção Interamericana para prevenir e punir a tortura; a Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres; a Convenção das Nações Unidas contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes; e a Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das pessoas com deficiência. Tais instrumentos, dos quais o Brasil é signatário, são importantes ferramentas para orientar o desenvolvimento da legislação e das políticas públicas que promovam os direitos das mulheres em sofrimento mental, com destaque àquelas que cometeram delito.</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Considerações Finais<u></u><u></u></span></b></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">A reprodução da discriminação de gênero no sistema no qual estão inseridas as mulheres em sofrimento mental autoras de delito</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">corrobora com a seletividade da justiça criminal, que não propicia espaço para o empoderamento feminino e cria obstáculos para a formulação de políticas públicas voltadas para este grupo.</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> Neste sentido, uma leitura crítica, pautada nos princípios dos direitos humanos e sob o viés das relações de gênero é imprescindível para compreender esta realidade.</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Confrontar a lógica das instituições</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">manicomiais e carcerárias</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> demanda realizar a crítica </span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">ao</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> direito penal e às suas instituições, estruturadas sob a perspectiva masculina, e efetivar a superação do </span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">paradigma biomédico hegemônico que orienta as práticas em saúde mental</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"> (</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">BARBOSA, DIMENSTEIN, LEITE, 2014;<span style="color: red;"> </span></span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">ZAFFARONI, 2009). Por naturalizar as violações de direitos, perpetuar a sua invisibilidade e não viabilizar suas necessidades é que esse sistema se mostra ineficaz para a proteção dos direitos e da cidadania dessas mulheres.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Para romper com o ciclo de psiquiatrização e violência contra as mulheres em sofrimento mental autoras de delito é preciso dar outra resposta jurídica a este público, que esteja de acordo com os instrumentos e mecanismos de </span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">proteção dos direitos humanos e com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica brasileira.</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Referências<u></u><u></u></span></b></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">BARATTA, A. O paradigma do gênero: da questão criminal à questão humana. In: CAMPOS, C. H. de. (Org.). <b>Criminologia e feminismo</b>. Porto Alegre: Sulina, 1999.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">BARBOSA, L. B.; DIMENSTEIN, M.; LEITE, J. F. Mulheres em situação de violência e seus itinerários em busca de ajuda: um estudo no município de Natal/RN. In: ZANELLO, V.; ANDRADE, A. P. M. (Org.). <b>Saúde mental e gênero</b>: diálogos, práticas e interdisciplinaridade. Curitiba: Appris, 2014. p. 195-212.</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpLast" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif;">BRASIL. Sistema único de Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Organizadora da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial. <b>Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial</b>, 27 de junho a 1 de julho de 2010. Brasília: Conselho Nacional de Saúde; Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: <<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_final_IVcnsmi_cns.pdf&source=gmail&ust=1484731346691000&usg=AFQjCNE_WZI8anajqnip0NuW23ibLTwp6Q" href="http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_final_IVcnsmi_cns.pdf" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://conselho.saude.gov.br/<wbr></wbr>biblioteca/Relatorios/<wbr></wbr>relatorio_final_IVcnsmi_cns.<wbr></wbr>pdf</a>>. Acesso em: 20 ago. 2016.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpFirst" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">DINIZ, D. </span><b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A custódia e o tratamento psiquiátrico no Brasil:</span></b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">censo 2011. Brasília: Letras Livres; Universidade de Brasília, 2013.</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">ESCRIVÃO FILHO, A.; SOUSA JUNIOR, J. G. de. <b>Para um debate teórico-conceitual e político sobre os direitos humanos</b>. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">FOUCAULT, M. <b>Os anormais</b>: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2002.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">______. <b>Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão</b>. 7. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">FREITAS, F.; AMARANTE, P. <b>Medicalização em Psiquiatria</b>. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2015.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">RAMOS, L. de S. Encarceramento feminino no Brasil: um olhar de gênero sobre a criminalização das mulheres presas. In: SOUSA JUNIOR, J. G. de; APOSTOLOVA; B. S.; FONSECA, L. G. D. da (Orgs.). <b>O Direito Achado na Rua</b>: Introdução Crítica ao Direito das Mulheres. Brasília: CEAD, FUB, v. 5, 2011. p. 305-311.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-right: 0.45pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">RAUTER, C. <b>Criminologia e subjetividade no Brasil</b>. Rio de Janeiro: Revan, 2003.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">SANTOS, B. de S. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.).<b>Conhecimento prudente para uma vida decente</b>: ‘um discurso sobre as Ciências’ revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. p. 735‑775.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">VIEIRA, E. M. <b>A Medicalização do Corpo Feminino</b>. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2015.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-right: 0.45pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-right: 0.45pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">ZAFFARONI, E. R. El discurso feminista y el poder punitivo. In: SANTAMARIA, R. Á.; SALGADO, J.; VALLADARES, L. (Org.). <b>El género en el derecho:</b>Ensayos críticos. Quito: Ministerio de Justicia y Derechos Humanos, 2009. p. 321-334. Disponível em:<<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.justicia.gob.ec/wpcontent/uploads/downloads/2012/07/4_Genero_en_el_derecho.pdf&source=gmail&ust=1484731346692000&usg=AFQjCNHgm3st5Re7UyzfsIFa0aRPpf5Mxg" href="http://www.justicia.gob.ec/wpcontent/uploads/downloads/2012/07/4_Genero_en_el_derecho.pdf" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://www.justicia.gob.<wbr></wbr>ec/wpcontent/uploads/<wbr></wbr>downloads/2012/07/4_Genero_en_<wbr></wbr>el_derecho.pdf</a>>. Acesso em: 16 agosto de 2016.<u></u><u></u></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-right: 0.45pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">ZANELLO, V. A saúde mental sob o viés do gênero: uma releitura gendrada da epidemiologia, da semiologia e da interpretação diagnóstica. In: ZANELLO, Valeska; ANDRADE, Ana Paula Muller (Org.). <b>Saúde mental e gênero</b>: diálogos, práticas e interdisciplinaridade. Curitiba: Appris, 2014. p. 41-58.</span><span style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"> </span><br />
<div style="background-color: white; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br clear="all" /><hr align="left" size="1" width="33%" />
<br /><div id="m_8708726693097598255ftn1">
<div class="m_8708726693097598255MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="m_8708726693097598255__ftn1" style="color: #222222;" title=""><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[1]</span></span></span></span></a><span style="font-family: arial, sans-serif;"> O presente artigo foi premiado com Menção Honrosa na categoria trabalhos acadêmicos no V Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos, edição 2016.<u></u><u></u></span></div>
</div>
<div id="m_8708726693097598255ftn2">
<div class="m_8708726693097598255MsoFootnoteTextCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="m_8708726693097598255__ftn2" style="color: #222222;" title=""><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[2]</span></span></span></span></a><span style="font-family: arial, sans-serif;"> Instituto jurídico-penal destinado às pessoas em sofrimento mental autoras de delito. Com pressuposto na inimputabilidade penal e fundamento na ideia de periculosidade, se caracteriza pela ausência de limite temporal máximo e por não garantir o direito à responsabilização. Por tais fatores, esta resposta jurídica dada às pessoas em sofrimento mental, no âmbito do Sistema Penal, tem gerado a invisibilidade deste público e seu enclausuramento nos ECTPs.<span style="color: red;"><u></u><u></u></span></span></div>
</div>
<div id="m_8708726693097598255ftn3">
<div class="m_8708726693097598255MsoFootnoteTextCxSpLast" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="m_8708726693097598255__ftn3" style="color: #222222;" title=""><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span class="m_8708726693097598255MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;">[3]</span></span></span></span></a><span style="font-family: arial, sans-serif;"> Importante destacar que dos dossiês analisados no referido censo, não constava informação sobre sexo de 14 pessoas (DINIZ, 2013).</span><u></u><u></u></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><b><br /></b></span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><b>Rachel Gouveia Passos</b> é a</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: left;">ssistente social, doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professora da Universidade Federal Fluminense.</span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><b>Ludmila Cerqueira Correia</b> é advogada popular, d</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: left;">outoranda no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Brasília, integrante do Grupo de Pesquisa O Direito Achado na Rua e professora adjunta na Universidade Federal da Paraíba, onde coordena o Grupo de Pesquisa e Extensão Loucura e Cidadania. </span></div>
<div class="m_8708726693097598255MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;"><b>Olívia Maria de Almeida</b> é m</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: left;">estranda no Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), graduada em Direito pela UFPB e integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão Loucura e Cidadania.</span></div>
</div>
</div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-4905650945604379342017-01-16T07:17:00.002-02:002017-01-16T07:17:16.882-02:00Haverá espaço para as mulheres num mundo feito para os homens?<table id="m_-8082709123442039137itemcontentlist" style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><table id="m_-8082709123442039137itemcontentlist" style="color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin: 0px;">
Publicação original de Nexo Jornal: <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2017/Haver%25C3%25A1-espa%25C3%25A7o-para-as-mulheres-num-mundo-feito-para-os-homens&source=gmail&ust=1484644538890000&usg=AFQjCNHMwkUyxIkR-_S9nkDvuOjN_zgEug" href="https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2017/Haver%C3%A1-espa%C3%A7o-para-as-mulheres-num-mundo-feito-para-os-homens" style="color: #1155cc;" target="_blank">https://www.nexojornal.com.br/<wbr></wbr>ensaio/2017/Haver%C3%A1-espa%<wbr></wbr>C3%A7o-para-as-mulheres-num-<wbr></wbr>mundo-feito-para-os-homens</a><br /><br /><div class="m_-8082709123442039137published-date" style="box-sizing: border-box; font-family: "Gotham Rounded SSm A", "Gotham Rounded SSm B", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px; margin-top: 3px;">
<a href="http://odireitoachadonarua.blogspot.com.br/2017/01/havera-espaco-para-as-mulheres-num.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+ODireitoAchadoNaRua+(O+Direito+Achado+na+Rua)">08 de jan 2017</a></div>
<div class="m_-8082709123442039137published-date" style="box-sizing: border-box; font-family: "Gotham Rounded SSm A", "Gotham Rounded SSm B", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px; margin-top: 3px;">
<span style="background-color: #f0f0f0; color: #333333; font-family: "Sentinel SSm A", "Sentinel SSm B", sans-serif; font-size: 17px;">Isamara Filier já havia buscado por cinco vezes a Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres (Deam) para realizar denúncia contra o seu ex-marido, Sidnei Ramis de Araujo, antes de ser vítima da chacina promovida por ele na cidade de Campinas (SP) durante festa de réveillon, marcando o início de 2017 com um grande ato de feminicídio. Além dela, outras mulheres foram assassinadas pelos seus companheiros ou ex-companheiros nas celebrações de ano novo, como Renata Rodrigues Aureliano, em Campestre (MG).<a name='more'></a></span></div>
<div id="m_-8082709123442039137content-body-10559-68785" style="background-color: #f0f0f0; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Sentinel SSm A", "Sentinel SSm B", sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
A primeira vez que atendi uma mulher vítima de violência doméstica eu estava no primeiro ano da graduação em Direito, em 2003, atuando em um projeto de extensão no Capão Redondo, na cidade de São Paulo (SP). Com o olho roxo, ela nos relatou que estava em processo de separação do marido em razão da violência que sempre sofreu, mas que o juiz havia decidido pelo retorno do ex-marido para a sua casa, atendendo a uma alegação dele de que ela sofreria de distúrbios psíquicos e necessitaria de seus “cuidados”. Para isso, ele usou como prova o fato de ela tomar medicação para depressão. No mesmo período, atendemos uma funcionária de uma escola local que havia passado a madrugada com os filhos na rua porque a Deam se encontrava fechada e ela não conseguiu ser atendida na delegacia comum.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
Todas essas histórias ocorreram antes da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340) ser promulgada em 2006. O que preocupa é que após mais de dez anos essas histórias ainda se repetem. As Deams em São Paulo continuam funcionando apenas em horário comercial e não nas madrugadas, quando a violência de fato ocorre. As questões de “direito civil”, como divórcio, guarda, divisão de bens do casal, continuam a serem tratadas de forma dissociada da violência doméstica. O enunciado três do Fonavid, uma organização de magistrados(as) das Varas Especializadas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, prevê que mesmo nos casos nos quais a violência doméstica se faz presente na dinâmica conjugal e familiar, essas ações devem ser processadas e julgadas pelas Varas Cíveis e de Família comuns, e não nas Varas Especializadas, formalizando essa ruptura do tratamento da violência em relação às questões cíveis na atuação judicial.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
Na carta deixada pelo autor da chacina que vitimou Isamara, fica explícito que a disputa da guarda do filho comum do casal era utilizada como mote para o cometimento de agressões contra ela. Isamara havia denunciado abusos também cometidos contra o menino de apenas oito anos que acabou sendo uma das vítimas de assassinato pelo próprio pai. É comum nos casos de separação nos quais há presença de violência doméstica que a guarda de filhos(as) se torne o grande instrumento de tentativa de manutenção do controle da mulher por parte do homem.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
Não são poucos os casos nos quais homens passam a se colocar como vítima de “alienação parental”, ou seja, como alguém que quer exercer a paternidade, mas que é impedido por uma ação de “vingança” da mulher que era violentada por ele. A leitura comumente é essa: a mulher é a louca e o pai é a vítima, mesmo que este não cumpra nem ao menos com a obrigação de pagamento de pensão alimentar e muito menos tenha prestado a adequada e necessária afetividade aos(às) filhos(as) quando no convívio com eles(as). Essa é a visão que o autor da chacina tem sobre si próprio e deixa explícita na sua carta.</div>
<blockquote class="m_-8082709123442039137pullQuote" style="border: none; box-sizing: border-box; float: right; font-family: "Gotham Rounded SSm A", "Gotham Rounded SSm B", sans-serif; font-size: 20px; line-height: 25px; margin: 50px 0px 50px 90px; padding: 0px; text-transform: uppercase; width: 277.5px;">
A QUESTÃO QUE SE COLOCA É QUE O SISTEMA JURÍDICO FOI PENSADO HISTORICAMENTE APENAS PARA PROTEÇÃO DE INTERESSES DOS HOMENS</blockquote>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
Em alguns casos, a denúncia da mulher em relação à violência praticada contra filhos(as) se volta contra ela. Há inclusive um projeto de lei n. 4488/2016, na Câmara dos Deputados, que vem incluir como crime na lei n. 12.318/2010, que trata da prática de alienação parental, o seguinte parágrafo: “§ 2.º O crime é agravado em 1/3 da pena: I – se praticado por motivo torpe, por manejo irregular da Lei 11.340/2006, por falsa denúncia de qualquer ordem, inclusive de abuso sexual aos filhos”. Assim, esse projeto de lei vem reforçar o uso da alienação parental e da denunciação caluniosa como forma de desqualificação da fala das mulheres, colocando inclusive em risco a integridade física das crianças ao tirar das mulheres a segurança para praticar denúncias.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
Isso não quer dizer que a paternidade não seja relevante, ao contrário, ela é essencial. E deve ser realizada de modo afetivo, responsável e associado ao respeito às mulheres que compõem a vida da criança. Da forma como vem sendo tratada a questão, a tese jurídica de que nas ações de guarda o que deve se priorizar é o melhor interesse da criança cai por terra quando é substituída pelo melhor interesse do “pátrio poder”, como forma de sua manutenção prática. O “pátrio poder” centralizava o poder nas famílias nas mãos dos homens e foi retirado formalmente do Código Civil em 2002 quando passou a ser denominado de “poder familiar” por se aceitar teoricamente que esse possa ser compartilhado com as mulheres.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
A questão que se coloca é que o sistema jurídico foi pensado historicamente apenas para proteção de interesses dos homens, brancos e proprietários que redigiram as teses contratualistas que deram origem aos Estados-Nação modernos como o nosso. Inclusive foi por meio desse sistema que se criou a divisão dicotômica na sociedade entre espaço público, esse ordenado pelo Estado no qual poderia atuar por meio de sua força policial, e o espaço privado no qual o Estado não interferiria e o que regeria seria o poder do patriarca, como indivíduo capaz de regular as suas próprias relações, apenas adstrito aos limites do direito civil. Isso significa que nas causas de violência doméstica tem sido negada a discussão acerca exatamente da regulação das forças de poder presentes no espaço privado no qual a violência é exercida, aplicando apenas um Código Penal criado para uma lógica na qual esse tipo de violência não se encaixa.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
As teorias jurídicas construídas a favor das mulheres, buscando apenas incluí-las nos mesmos instrumentos normativos e institucionais já existentes têm se demonstrado disfuncionais. Isso se torna ainda mais dramático quando tratamos da realidade das mulheres fora do marco branco e urbano. O <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://flacso.org.br/?p%3D13485&source=gmail&ust=1484644538890000&usg=AFQjCNHJSAVx0y4l5-lPxTjdix3nSqAsow" href="http://flacso.org.br/?p=13485" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #333333; text-decoration: none;" target="_blank">Mapa da Violência de 2015</a> apresentou que, enquanto os homicídios de mulheres brancas no Brasil reduziram em 9,8% no período de 2003 a 2013, os homicídios de mulheres negras, ao contrário, aumentaram em 54,2%. Outros problemas de impacto comunitário e cultural se verificam quanto ao uso desses instrumentos estatais para a população rural e indígena em virtude dessa forma de intervenção meramente policialesca.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
Carole Pateman em seu livro “O contrato sexual” explica que o patriarcado é algo estrutural ao Estado moderno e que as mulheres nunca conseguirão se encaixar no conceito de “indivíduos”, pois “seus corpos nunca são esquecidos”. Vivemos num Estado em que apenas 9,9% das mulheres ocupam o Congresso Nacional e no qual uma presidenta é retirada do poder sob discursos machistas, o que demonstra que esses espaços de poder estão longe de ser algo pertencente também às mulheres. A desconstrução dessa estrutura patriarcal e, consequentemente, o enfrentamento à violência contra as mulheres não é possível sem ter nas próprias mulheres, em toda a sua pluralidade, as protagonistas dessa luta, o que só pode ser alcançado nessa conjuntura a partir de uma pressão que venha de fora das instituições formais.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
A experiência das “Promotoras Legais Populares”, iniciada em 1994 pelas ONGs Themis do Rio Grande do Sul e a União de Mulheres de São Paulo e espalhada pelo Brasil inteiro, tem como intuito criar um espaço de diálogo e articulação política entre as mulheres, dos mais diversos perfis e realidades, de forma a construir pautas conjuntas e, ao mesmo tempo, diversas, para atender a todas as realidades vivenciadas pelas mulheres, principalmente por aquelas mais distanciadas dos lugares de poder. Dessa maneira, o direito das mulheres deixa de ser um imperativo estatal masculinizado e branqueado para ser expressão das inspirações das mulheres por libertação das opressões que vivenciam. Como cantava Etta James, esse é um mundo de homens, mas que nunca foi e nunca será nada sem as mulheres ou as meninas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 17px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px;">
<strong style="box-sizing: border-box;">Lívia Gimenes Dias da Fonseca</strong>, <em style="box-sizing: border-box;">advogada e doutora em Direito pela Universidade de Brasília, integrante da coordenação do projeto Promotoras Legais Populares do Distrito Federal e Entorno e do grupo de pesquisa “O Direito Achado na rua” da Universidade de Brasília.</em></div>
</div>
<img alt="" class="CToWUd" height="1" src="https://ci3.googleusercontent.com/proxy/20hQGdPawWqDVgc_YGeyPROmaEdpgUu77BXZMklcBxzWq7KSxE7_EdYMtltMs0OQrwWHxZARFdSY8DqXPA_8dehb2OrUtGilmYG3kN1O0zRj-zcovRrUxUJ7ecxrK2EE6fbmjmyz7AUrGqXvZx4cFCcEteiE6ElNt_vqXYp5=s0-d-e1-ft#http://feeds.feedburner.com/~r/ODireitoAchadoNaRua/~4/K6VNzP6YJrU?utm_source=feedburner&utm_medium=email" width="1" /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-46370408582943658702017-01-16T07:07:00.005-02:002017-01-16T07:07:27.780-02:00O STF deu um voto favorável aos direitos das mulheres, e você?<table id="m_-3398758770173514812itemcontentlist" style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><div style="font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin: 0px;">
<em>Texto de Bia Cardoso para as Blogueiras Feministas.</em><br />
São tempos áridos para quem luta por Direitos Humanos. Um governo ilegítimo comandando o país, o Congresso mais <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,congresso-eleito-e-o-mais-conservador-desde-1964-afirma-diap,1572528&source=gmail&ust=1484643742409000&usg=AFQjCNGPcrbEGbWod2qLFyAs1FBqX3iA4Q" href="http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,congresso-eleito-e-o-mais-conservador-desde-1964-afirma-diap,1572528" style="color: #1155cc;" target="_blank">conservador</a> desde 1964. É possível confiar nas instituições? É possível colocar em prática ações que objetivam um mundo mais democrático e inclusivo?<br />
Então, no dia em que o país estava de luto devido a um <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/29/deportes/1480407077_927048.html&source=gmail&ust=1484643742409000&usg=AFQjCNFzeCPxXYMyoiZqRpPjyNbxdzGt2g" href="http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/29/deportes/1480407077_927048.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">trágico acidente aéreo</a>, no dia em que o Senado Federal <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/senado-aprova-em-primeiro-turno-texto-base-da-pec-do-teto-de-gastos.html&source=gmail&ust=1484643742409000&usg=AFQjCNGDc-fNsPUUJtdH1lWj5ToQU-OImQ" href="http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/senado-aprova-em-primeiro-turno-texto-base-da-pec-do-teto-de-gastos.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">aprovou</a> a PEC 55 que irá paralisar de inúmeras formas os avanços sociais no Brasil, no dia em que a Câmara Federal deu seu <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/30/politica/1480473883_798891.html&source=gmail&ust=1484643742409000&usg=AFQjCNEUDRQojQRmUBd_JR5AaqbX9zX2Fw" href="http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/30/politica/1480473883_798891.html" style="color: #1155cc;" target="_blank">“jeitinho brasileiro”</a> para autorizar a corrupção, surge uma notícia sobre uma decisão no Supremo Tribunal Federal: <strong><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/11/1836895-aborto-ate-o-terceiro-mes-nao-e-crime-decide-turma-do-supremo.shtml&source=gmail&ust=1484643742410000&usg=AFQjCNH3fAYrYA2aOiQtk4qxys8LvMoX9w" href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/11/1836895-aborto-ate-o-terceiro-mes-nao-e-crime-decide-turma-do-supremo.shtml" style="color: #1155cc;" target="_blank">Aborto até o terceiro mês não é crime, decide turma do Supremo</a></strong>.<br />
<a href="http://blogueirasfeministas.com/2016/12/o-stf-deu-um-voto-favoravel-aos-direitos-das-mulheres-e-voce/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogueirasFeministas+%28Blogueiras+Feministas%29">Saiba mais</a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-15953313066501112872017-01-16T07:04:00.000-02:002017-01-16T07:04:06.135-02:00Aborto não é uma questão moral, mas de saúde pública<table id="m_-2822577346971516896itemcontentlist" style="background-color: white; color: black; font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td style="font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.4em; margin: 0px;"><div style="font-family: Georgia, Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 18.2px; margin: 0px;">
<em>Texto de Niege Pavani para as Blogueiras Feministas.</em><br />
O Anis – Instituto de Bioética divulgou essa semana os dados da <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=https://www.facebook.com/notes/anis-instituto-de-bio%25C3%25A9tica/pesquisa-nacional-do-aborto-2016-nota-de-imprensa/1291464097593186&source=gmail&ust=1484643738557000&usg=AFQjCNEYgF8uLIyee1NkToTi7ZPffCo4ZA" href="https://www.facebook.com/notes/anis-instituto-de-bio%C3%A9tica/pesquisa-nacional-do-aborto-2016-nota-de-imprensa/1291464097593186" style="color: #1155cc;" target="_blank">Pesquisa Nacional do Aborto 2016</a>: <em>O principal resultado da PNA 2016 é que uma em cada cinco mulheres aos 40 anos já fez, pelo menos, um aborto no Brasil. Em 2015, foram 417 mil mulheres no Brasil urbano, e 503 mil mulheres ao se incluir zona rural e mulheres não alfabetizadas. Assim, meio milhão de mulheres fez aborto em 2015 no Brasil. São pelo menos 1.300 mulheres por dia, 57 por hora, quase uma mulher por minuto.</em><br />
No dia 29 de novembro de 2016, o STF (Supremo Tribunal Federal) deu um <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/12/1838292-entenda-a-decisao-do-stf-que-reabriu-debate-sobre-criminalizacao-do-aborto.shtml&source=gmail&ust=1484643738557000&usg=AFQjCNGnPNgDd4iZ-Z1z8DqWFn3Z_HQyPA" href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/12/1838292-entenda-a-decisao-do-stf-que-reabriu-debate-sobre-criminalizacao-do-aborto.shtml" style="color: #1155cc;" target="_blank">parecer</a> sobre um caso específico de processo de crime de aborto. Os acusados eram médicos, indiciados por performar abortos clandestinos, e o que se avaliava ali era o pedido de prisão preventiva deles. Três ministros do Supremo negaram o pedido sob o argumento de que o ato não foi criminoso, pois o feto ainda estava dentro do 1º trimestre de desenvolvimento. Mas não, o aborto não foi autorizado ou legalizado, nem nesse caso, muito menos para qualquer outro caso genérico. Foi o parecer dos ministros do STF, e só. <a href="http://blogueirasfeministas.com/2016/12/aborto-nao-e-uma-questao-moral-mas-de-saude-publica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogueirasFeministas+%28Blogueiras+Feministas%29">Leia mais</a></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-12920005894128055752016-12-20T07:16:00.000-02:002016-12-20T07:16:18.467-02:00Práticas alimentares e corporais de mulheres obesas: tema de pesquisa da ENSP<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 10px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12px;">
<img align="left" alt="" class="CToWUd" src="https://mail.google.com/mail/u/0/?ui=2&ik=78ba792dea&view=fimg&th=1590829f1108f54c&attid=0.0.6&disp=emb&attbid=ANGjdJ-KvjaxIhV5_ltMSlayiwPru76HcGFkUompZ5DDPdn2q4K1r6O5D8ixI1rAAeudJtYO_6QYabN62kgMARALfwxYU_w4_uB0uf-SY3Ax9hUPq9izKIKEVM3jN4k&sz=s0-l75-ft&ats=1482225253248&rm=1590829f1108f54c&zw&atsh=1" style="margin: 0px 10px 0px 0px;" />O excesso de peso cresceu em todo o mundo nas últimas décadas. No Brasil, os indicadores mostram aumento contínuo nas prevalências de sobrepeso e obesidade atingindo quase 60% da população adulta. Ao analisar a temática, a maior parte dos estudos se pauta sobre uma perspectiva biológica associando o problema a uma questão de balanço energético positivo, sem atentar para outras dimensões envolvidas no processo. Pensando nisso, a aluna de doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública Tatiana Coura Oliveira desenvolveu uma tese, sob orientação da pesquisadora Dina Czeresnia, com a finalidade de compreender as concepções e os sentidos atribuídos às práticas alimentares, bem como os sentidos atribuídos ao corpo em um grupo de mulheres com excesso de peso. Os resultados chamam a atenção para a abrangência do acesso à informação proveniente não somente do serviço de saúde, como também de diferentes tipos de mídias nos quais há múltiplos discursos sobre corpo e alimentação, situação atrelada à precariedade de condições e possibilidades concretas de aquisição e consumo, conformada não somente pela situação de renda nas camadas populares, mas por um ambiente obesogênico. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/41097&source=gmail&ust=1482311653255000&usg=AFQjCNFm25Y5XhM8gpZ82hsJquydJCnzoQ" href="http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/41097" style="color: #346083; font-size: 10px; text-decoration: none;" target="_blank">SAIBA MAIS</a></div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-31003374194663998072016-12-20T07:12:00.001-02:002016-12-20T07:12:29.536-02:00Sexualidade, Saúde e Sociedade - Revista Latino-Americana acaba de publicar a sua novo número <span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">Sexualidade, Saúde e Sociedade - Revista Latino-Americana acaba de publicar a sua </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">novo número </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><span class="notranslate" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;"><a href="http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/SexualidadSaludySociedad" rel="noreferrer" style="color: #1155cc;" target="_blank">http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/SexualidadSaludySociedad</a></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;"> . </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">O seguinte mostra a tabela de conteúdo, então você pode visitar </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">consulte o nosso site para artigos que são de interesse. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">Sexualidade, Saúde e Sociedade Revista Latinoamericana </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;" /><a href="mailto:sexualidadsaludysociedad@gmail.com" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">sexualidadsaludysociedad@gmail.com</a><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;"> </span>Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-50677756431194850862016-12-16T08:23:00.001-02:002016-12-16T08:23:13.117-02:0017/12- CONVITE Festival Em Defesa do Programa De Braços Abertos<span style="background-color: white; color: #4b4f56; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">3a Intervenção de Resistência: Festival em defesa do Programa de Braços Abertos- por políticas de cuidado em liberdade</span><br style="background-color: white; color: #4b4f56; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><br style="background-color: white; color: #4b4f56; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #4b4f56; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">Criado em 2014 pela prefeitura de São Paulo para abordar a problemática da região conhecida como “Cracolândia”, o Programa Intersecretarial De Braços Abertos é uma iniciativa conjunta das secretarias de Saúde (SMS), Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), Segurança Urbana (SMSU), Desenvolvimento Urbano (SMDU) e Direitos humanos e Cidadania (SMDHC) do município. </span><br style="background-color: white; color: #4b4f56; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><br style="background-color: white; color: #4b4f56; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #4b4f56; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">Pautado na defesa do cuidado em liberdade e na Redução de Danos, o Programa atua na complexidade da questão, compreendendo que o uso de drogas no contexto da vulnerabilidade social extrapola o campo da saúde </span><span class="m_-2674179929905834094gmail-m_3647158979445482331gmail-text_exposed_show" style="background-color: white; color: #4b4f56; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">e da segurança pública e necessariamente acorda o debate da esfera dos direitos humanos: não se trata de prender ou internar, mas de garantir direitos.</span><br />
<a name='more'></a><br /><br />É de acordo com esta lógica que o Programa funciona: moradia, frentes de trabalho, alimentação e acesso a serviços da assistência social, equipamentos e cuidados de saúde são ofertados aos cerca de 500 beneficiários do Programa. Segundo a pesquisa independente da Plataforma Brasileira de Políticas sobre Drogas e dados da PMSP, 88% deles diminuíram o consumo de drogas, 83% estão em tratamento de saúde e 54% retomaram o contato com a família. Segundo dados de pesquisa da OpenSociety feita após dois anos da implementação do Programa, 72,75% dos usuários estão trabalhando.<br /><br />Trata-se de uma política em constante construção que favorece a criação de projetos de vida. Mas apesar de demonstrar esses importantes resultados, o Programa De Braços Abertos e o modelo de cuidado que ele representa está ameaçado frente às propostas da nova gestão municipal de São Paulo de João Dória.<br /><br />Após um ato no TUCA e uma manifestação na Paulista, usuários, trabalhadores, militantes e artistas convidam a todos para o festival em defesa do Braços Abertos. Comprometidos em lutar pela continuidade de um modelo de cuidado não higienista e pela construção de políticas públicas inclusivas e preocupados com o momento político que estamos vivendo, realizaremos uma verdadeira festa da resistência!<br /><br />O Festiva acontecerá na Praça Julio Prestes, no dia 17 de Dezembro das 12h às 19h.<br /><br />**************************<span class="m_-2674179929905834094gmail-m_3647158979445482331gmail-word_break" style="display: inline-block;"></span>****<wbr></wbr>**********************<span class="m_-2674179929905834094gmail-m_3647158979445482331gmail-word_break" style="display: inline-block;"></span>*******<br /><br />Programação:<br /><br />12h - Concentração ao som do Dj Lenny<br />13h - Abertura<br />13h15 - Show Inconsciente Coletivo<br />14h - Intervenção poética com Victor Rodrigues e Lucas Afonso<br />14h15 - LUANA HANSEN<br />15h - Bateria dos beneficiários<br />15h30 - Show Mangue B.<br />16h15 - Apresentação: Rap João Dória com expressão e adoração<br />Apresentação: Pelezinho do funk com mc Bene<br />Apresentação: Funk autoral com Mc Leandro do Guarujá<br />16h30 - Show Poema Novo<br />17h15 - Apresentação: Didgeridoo com José de Abreu<br />17h30 - Show Banda Casa da Árvore<br />18h15 - Grupo Sambaque<br /><br />**************************<span class="m_-2674179929905834094gmail-m_3647158979445482331gmail-word_break" style="display: inline-block;"></span>****<wbr></wbr>**********************<span class="m_-2674179929905834094gmail-m_3647158979445482331gmail-word_break" style="display: inline-block;"></span>********<wbr></wbr>***<br />Colaboradores:<br />Sindicato dos Psicólogos - SindPsi<br />Conselho Regional de Psicologia - CRP<br />Frente Estadual Antimanicomial - FEASP<br />Frente em defesa do SUS<br />Levante Popular da Juventude<br /><br />Venha lutar também!<br /><br />Pela garantia de Direitos!<br />Em defesa da Redução de Danos!<br />Pelo cuidado em liberdade!<br />Em defesa do Programa De Braços Abertos!Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-29216991272794769012016-12-14T07:13:00.001-02:002016-12-14T07:13:03.360-02:00Imprensa destaca dados de pesquisa sobre aborto clandestino<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
Em entrevista ao programa <a href="http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/12/em-2015-meio-milhao-de-brasileiras-passaram-por-aborto-ilegal.html" style="color: #00552a; font-weight: bold;">Fantástico</a>, da Rede Globo, a antropóloga e docente do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva, Debora Diniz falou sobre a <i>Pesquisa Nacional de Aborto, </i>realizada pela UnB. A pesquisa, que entrevistou 2 mil mulheres, entre 18 e 39 anos, nas áreas urbanas do país, fez a seguinte pergunta: Você ou alguém da sua família já fez um aborto clandestino? Segundo Debora, os números são alarmantes. Só no ano passado, meio milhão de brasileiras passaram por um aborto ilegal e apresentam histórias parecidas de riscos e de traumas. A pesquisa indicou que, ao final da vida reprodutiva, mais de uma em cada cinco mulheres já fizeram aborto, ocorrendo os abortos em geral entre 18 e 29 anos. Além disso, não foi observada diferenciação relevante na prática em função de crença religiosa, mas o aborto se mostrou mais comum entre mulheres de menor escolaridade. O uso de medicamentos para a indução do último aborto ocorreu em metade dos casos e a internação pós-aborto foi observada em cerca de metade dos casos. </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
A tendência à criminalização do aborto pode estar dando sinais de mudança no país. No último mês, o Papa Francisco autorizou os padres da igreja católica a perdoarem mulheres que tenham feito aborto. Na última semana, uma decisão do Supremo Tribunal Federal apontou que o aborto, até o terceiro mês de gestação, não é crime. Este foi somente um caso, mas especialistas na área acreditam que a decisão pode influenciar outros juízes a julgarem outros casos de aborto. “A mulher que faz aborto é uma mulher comum, que já tem filhos, tem religião e que sabe o que está fazendo. Portanto, o aborto deve ser prioridade na agenda da saúde pública nacional”, disse Debora Diniz. </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
Ainda este mês, a descriminalização do aborto estrará novamente em pauta no Supremo Tribunal Federal. No entanto, agora, será julgada uma ação que solicita que gestantes de criança com microcefalia tenham o direito de interromper a gravidez. </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
Link da reportagem: <a href="http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/12/em-2015-meio-milhao-de-brasileiras-passaram-por-aborto-ilegal.html" style="color: #00552a; font-weight: bold;">http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/12/em-2015-meio-milhao-de-brasileiras-passaram-por-aborto-ilegal.html</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
Mais informações:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext_pr&pid=S1413-81232010011600001" style="color: #00552a; font-weight: bold;">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext_pr&pid=S1413-81232010011600001</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://www.apublica.org/wp-content/uploads/2013/09/PNA.pdf" style="color: #00552a; font-weight: bold;">http://www.apublica.org/wp-content/uploads/2013/09/PNA.pdf</a></div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-77909621541749785372016-12-09T08:27:00.001-02:002016-12-09T08:27:00.649-02:00[Ética na administração municipal] Conheça a nova cartilha da Controladoria<div align="center">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="background: white; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 545px;">
<tbody>
<tr style="height: 59.1pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="height: 59.1pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="top">
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-table-anchor-horizontal: column; mso-table-anchor-vertical: paragraph; mso-table-left: left; mso-table-lspace: 2.25pt; mso-table-rspace: 2.25pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr style="height: 35.15pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 35.15pt; padding: 0cm 17.25pt 24.75pt 17.25pt;" valign="top">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #1f497d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 13.5pt;">Conheça
a Cartilha de Ética e Transparência na Administração Municipal de São Paulo<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr style="height: 154.2pt; mso-yfti-irow: 1; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 154.2pt; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="top">
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-table-anchor-horizontal: column; mso-table-anchor-vertical: paragraph; mso-table-left: left; mso-table-lspace: 2.25pt; mso-table-rspace: 2.25pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr style="height: 143.8pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 143.8pt; padding: 0cm 17.25pt 11.25pt 17.25pt;" valign="top">
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #393939; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A Divisão de Promoção da Ética, da Coordenadoria de Promoção
da Integridade, tem o prazer de lançar a Cartilha de Ética e Transparência
na administração municipal de São Paulo. <br />
<br />
Usando exemplos de casos de conflito de interesses, a cartilha traz
orientações aos servidores públicos municipais para situações que podem
estar presentes em sua atuação. Além desses exemplos, apresenta os
principais aspectos do Código de Conduta Funcional (Decreto nº 56.130/15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #393939; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Conheça e compartilhe: </span><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: EN-US;"><a href="http://bit.ly/Cartliha%C3%89tica" target="_blank">http://bit.ly/CartlihaÉtica</a><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-45779144640639409842016-12-09T08:26:00.000-02:002016-12-09T08:26:04.900-02:00Convite - Pesquisa Assédio sexual em Foco<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-Y-_sQo12Mak/WEqGVFUEYYI/AAAAAAAARQw/akDoK1m1Vn8VP21cMqVcXHRdePDPdaHIQCLcB/s1600/Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-Y-_sQo12Mak/WEqGVFUEYYI/AAAAAAAARQw/akDoK1m1Vn8VP21cMqVcXHRdePDPdaHIQCLcB/s400/Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 13.5pt;">Link
para a pesquisa: <a href="https://goo.gl/forms/ufTdSAOddjJulZVI2">https://goo.gl/forms/ufTdSAOddjJulZVI2</a><o:p></o:p></span></b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-6944024699853356052016-12-09T08:20:00.002-02:002016-12-09T08:20:28.234-02:00Plano Municipal de Educação em Direitos Humanos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-hxeDU4NdzUY/WEqD8HLFypI/AAAAAAAARQQ/cja_iHqp2Cs0IpY26oidxWr-nUMXhK97QCLcB/s1600/Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-hxeDU4NdzUY/WEqD8HLFypI/AAAAAAAARQQ/cja_iHqp2Cs0IpY26oidxWr-nUMXhK97QCLcB/s320/Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.png" width="272" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Nessa
quarta-feira (08/12) foi publicado, no Diário Oficial, o decreto que institui o
Plano Municipal de Educação em Direitos Humanos. O documento tem como objetivo
consolidar e institucionalizar as experiências na área em curso na cidade. A
partir de uma iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e
Cidadania (SMDHC), por meio da Coordenação de Educação em Direitos Humanos, em
parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), a elaboração do
documento contou com ampla participação social, por meio de consultas públicas
tanto na esfera governamental quanto em relação à sociedade civil. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><a href="http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/decreto-57503-de-06-de-dezembro-de-2016/" title="http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/decreto-57503-de-06-de-dezembro-de-2016/">Confira
o documento na íntegra</a><o:p></o:p></span></b></div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-91402924743232995322016-12-09T07:19:00.001-02:002016-12-09T07:19:30.145-02:00Prorrogado- Edital de Chamamento Público: Projeto "Jovens Multiplicadores de Formação em Direitos Sexuais e Reprodutivos", na Cidade Tiradentes<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<div class="m_-926561158221976508WordSection1" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<h2 align="center" style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 18pt; font-weight: bold; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14.5pt;">Edital de Chamamento Público: Projeto "Jovens Multiplicadores de Formação em Direitos Sexuais e Reprodutivos", na Cidade Tiradentes, </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14.5pt;">prorrogado até 13 de dezembro <u></u><u></u></span></h2>
<h2 align="center" style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 18pt; font-weight: bold; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #1f497d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><u></u> <u></u></span></h2>
<div align="center" class="m_-926561158221976508introducao" style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">As inscrições </span></i><span class="m_-926561158221976508apple-converted-space"><i><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span></i></span><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">para a seleção e a contratação de uma instituição sem fins lucrativos para organizar o planejamento das ações e atividades do Projeto “Jovens Multiplicadores de Formação em Direitos Sexuais e Reprodutivos”, na Cidade Tiradentes, zona Leste do município de São Paulo, foram prorrogadas e devem <span style="background: white;">ser feitas até 13 de dezembro, das 10h às 17h, de segunda a sexta- feira, na Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, na rua Libero Badaró, 293, 8º andar- bloco D, Centro, São Paulo. Consulte o edital<span class="m_-926561158221976508apple-converted-space"> </span></span></span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.docidadesp.imprensaoficial.com.br/NavegaEdicao.aspx?ClipID%3D6Q6PNMKGBN4O8eDO1A51UQGROVJ%26PalavraChave%3Djovens%2520multiplicadores&source=gmail&ust=1481359923582000&usg=AFQjCNEAKRf8V_sBTWpk78VJ6X9prxJm7Q" href="http://www.docidadesp.imprensaoficial.com.br/NavegaEdicao.aspx?ClipID=6Q6PNMKGBN4O8eDO1A51UQGROVJ&PalavraChave=jovens%20multiplicadores" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span style="background: white; color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif; text-decoration: none;">AQUI</span></a></i><i><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">.</span></i><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><u></u><u></u></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0px 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0px 0cm;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Sob coordenação da SMPM, a entidade selecionada ficará responsável, entre outras atividades, por realizar oficinas e rodas de conversas sobre gênero e direitos sexuais reprodutivos para professoras/es, profissionais de saúde e alunas/os das escolas públicas da Cidade Tiradentes. Para as/os alunas/os, deverá também fazer oficinas de educomunicação </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">(metodologia pedagógica que propõe uso de recursos tecnológicos modernos e técnicas de comunicação na aprendizagem através de meios de mídia, multimídia, colaborativa e interdisciplinar).</span><span style="font-size: 12pt;"><u></u><u></u></span></div>
</div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3124645596281246766.post-77720310839162411842016-12-07T07:01:00.001-02:002016-12-07T07:01:02.309-02:00Prematuridade provocada por intervenção médica chega a 40% no Brasil<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 10px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12px;">
<img align="left" alt="" class="CToWUd" src="https://mail.google.com/mail/u/0/?ui=2&ik=78ba792dea&view=fimg&th=158d58cc1cd17dd7&attid=0.0.6&disp=emb&attbid=ANGjdJ-4KO4ALoSvKSquwj5QDcgKcWY_MP9aLyukKB7vjqa5v_mcg-zVjOauLhU7pqewJNbJwaNxoRxlWwGHBn0sGRkuvmf1OOXORpGLBE9cjLdqljmOK_rKcfcdeWw&sz=s0-l75-ft&ats=1481101045076&rm=158d58cc1cd17dd7&zw&atsh=1" style="margin: 0px 10px 0px 0px;" />O excesso de intervenções obstétricas e o baixo uso de boas práticas na atenção ao parto permanecem no Brasil. Os novos dados da pesquisa <em>Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e nascimento</em> foram divulgados na quinta-feira (1/12), na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), e revelam que a taxa de prematuridade brasileira (11,5%) é quase duas vezes superior à observada nos países europeus, sendo 74% desses prematuros tardios (34 a 36 semanas gestacionais). Muitos casos podem decorrer de uma prematuridade iatrogênica, ou seja, retirados sem indicação, em mulheres com cesarianas agendadas ou avaliação incorreta da idade gestacional. O Nascer no Brasil é um inquérito nacional de base hospitalar, realizado em 191 municípios, com 23.894 mulheres entrevistadas. <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/41005&source=gmail&ust=1481187445083000&usg=AFQjCNHOn3Ko53H5MpYPNLjcbiLH2eOeNA" href="http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/41005" style="color: #346083; font-size: 10px; text-decoration: none;" target="_blank">SAIBA MAIS</a></div>
Regina Gomeshttp://www.blogger.com/profile/12336108036670929312noreply@blogger.com0