quinta-feira, 28 de abril de 2011

Senado: Lei Maria da Penha: aprovado fim do direito à suspensão de processo

Pessoas acusadas de terem cometido crime de violência doméstica contra a mulher poderão perder o direito a suspensão do processo. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, em caratér terminativo , projeto (PLS 49/11) com esse teor, que agora vai à Câmara dos Deputados
LEIA REPORTAGEM COMPLETA LINK ABAIXO


Senado: Lei Maria da Penha: aprovado fim do direito à suspensão de processo

Todos os direitos para as trabalhadoras domésticas

A Articulaçao Feminista Marcosur (AFM) lança Campanha por uma Convenção para o Trabalho Doméstico no Brasil, Paraguai e Uruguai. A mobilização é uma das ações de apoio à ação das trabalhadoras domésticas na próxima Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que acontece em Genebra, em junho próximo.
LEIA MATERIA COMPLETA LINK ABAIXO


Todos os direitos para as trabalhadoras domésticas

sexualidade ciencia e profissao

O documento “Sexualidade, Ciência e Profissão no Brasil”, a ser lançado no dia 13 maio, já se encontra disponível para download. A publicação, fruto de pesquisa coordenada pelo CLAM e pelo Inserm (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale – França), mapeia o campo profissional da sexologia no país.
Faça Download
sexualidade_ciencia_profissao.pdf (objeto application/pdf)

Projeto prevê que testemunhas registrem agressão a mulher - 27/04/2011

O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que permite a terceiros registrar queixa em favor de mulheres agredidas pelos companheiros. Com a mudança, qualquer testemunha da agressão pode procurar a polícia para registrar a ocorrência em favor da mulher agredida, com base na Lei Maria da Penha.

leia mais
Folha.com - Cotidiano - Projeto prevê que testemunhas registrem agressão a mulher - 27/04/2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Expectativa de vida de negros é 6 anos menor que de brancos

Expectativa de vida de negros é 6 anos menor que de brancos

Gleisi quer mudanças no processo de aprovação do Orçamento da União

Gleisi quer mudanças no processo de aprovação do Orçamento da União

Na Presidência da Câmara, Rose de Freitas destaca desafios das mulheres para ocupar cargos políticos

Na Presidência da Câmara, Rose de Freitas destaca desafios das mulheres para ocupar cargos políticos

O amor quando piora e abafa o outro

O amor quando piora e abafa o outro

Curso Online Grátis: Marcos Legais Nacionais dos Direitos Humanos das mulheres | Buzzero.com

Curso Online Grátis: Marcos Legais Nacionais dos Direitos Humanos das mulheres | Buzzero.com

Curso Online Grátis: Participação e controle social na garantia dos direitos | Buzzero.com

Curso Online Grátis: Participação e controle social na garantia dos direitos | Buzzero.com

Curso Online Grátis: Diretrizes da Politica Nacional para as Mulheres | Buzzero.com

Curso Online Grátis: Diretrizes da Politica Nacional para as Mulheres | Buzzero.com

Curso Online Grátis: Instrumentos Internacionais de Proteção aos Direitos Humanos das Mulheres | Buzzero.com

Curso Online Grátis: Instrumentos Internacionais de Proteção aos Direitos Humanos das Mulheres | Buzzero.com

Vítimas de violência familiar são mais suscetíveis ao bullying - Ciência - Notícia - VEJA.com

Vítimas de violência familiar são mais suscetíveis ao bullying - Ciência - Notícia - VEJA.com

Relatório mostra agravamento da desigualdade racial no País


Rio – O Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2009-2010, lançado nessa terça-feira na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aponta a persistência e até agravamento da desigualdade entre negros e pardos, de um lado, e brancos, de outro, no Brasil. O trabalho, produzido pelo Laboratório  de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser) da UFRJ, mostra, por exemplo, que em 2008 quase metade das crianças afrodescendentes de 6 a 10 anos estava fora da série adequada, contra 40,4% das brancas, e na faixa de 11 a 14 o porcentual de pretos e pardos atrasados ia a 62,3%.
Os resultados contrastam com avanços nos últimos 20 anos: a média de anos de estudo de afrodescendentes foi de 3,6 anos em 1988 para 6,5 em 2008, e a taxa de crianças pretas e pardas na escola foi a 97,7%. Mesmo assim, negros e pardos avançaram menos. Na saúde, subiu a proporção de afrodescendentes mortas por causa da gravidez ou consequências.
“Não quer dizer que as coisas estejam às mil maravilhas para os brancos, mas os negros e pardos são os mais atingidos”, disse um dos coordenadores do estudo, o economista e professor Marcelo Paixão. Com 292 páginas, o trabalho é focado nas consequências da Constituição de 1988 e seus desdobramentos para os afrodescendentes. Para produzir o texto, os pesquisadores do Laeser recorreram a bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD); dos Ministérios da Saúde e da Educação; do Sistema Único de Saúde, entre outros. Foram abordados, Previdência, acesso ao sistema de saúde, saúde sexual e reprodutiva, assistência social e segurança alimentar e nutricional, ensino e indicadores de proficiência, e vitimização e acesso à Justiça. (AE)
Saúde
O trabalho constata que o estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) beneficiou mais negros e pardos (66,9% da sua população atendida em 2008) do que brancos (47,7%), mas a taxa de não cobertura (proporção dos que não conseguem ser atendidos) dos afrodescendentes foi de quase 27%, para 14% dos brancos. Os pesquisadores do Laeser também verificam que mulheres negras e pardas têm menor acesso aos exames ginecológicos preventivos: em 2008, 37,5% nunca fizeram exame de mamas (brancas, 22,9%), 40,9% nunca fizeram mamografia (brancas, 26,4%), 18,1% jamais fizeram o exame Papanicolau, de prevenção ao câncer de colo do útero (brancas, 13,2%). As diferenças de raça, para o Laeser, também podem ter pesado nos números de mães que morreram por estarem grávidas ou por complicações ou consequências disso – que pioraram. Em 2000, do total de mortes causadas por problemas de gravidez, do parto e do puerpério (pós-parto), 42,9% foram de mulheres negras e pardas (brancas, 38,6%). Em 2007, do total de mortes de mães, 59,1% foram de mulheres afrodescendentes (brancas, 33,0%). Para Paixão, há indicações de que pode ter havido “racismo institucional”, constituído, segundo definição do professor, de práticas racistas nas instituições de forma aberta ou dissimulada e que constituem discriminação no atendimento.

Fonte:Gazeta do Sul
Edição de

Blog Carlos Neder: Projeto Voz Ativa: curso gratuito de Direitos Huma...

Blog Carlos Neder: Projeto Voz Ativa: curso gratuito de Direitos Huma...: "O projeto Voz Ativa, iniciativa da Associação dos Moradores da Zona Norte a partir de convênio com a Secretaria de Direitos Humanos da Presi..."

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Realengo e a tragédia dentro da tragédia: Carta aberta da RHEG

Realengo e a tragédia dentro da tragédia: Carta aberta da RHEG

11/04/2011

É tarefa mais do que delicada escrever a respeito do massacre ocorrido ontem, dia 07 de abril de 2011, na escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, Rio de Janeiro. Tamanha violência atinge a todos e todas, mas certamente, não conseguimos imaginar e de fato não sentimos a mesma dor de familiares, amigos e amigas, que neste momento enterram as crianças e adolescentes assassinadas ou ansiosamente aguardam a recuperação das ainda internadas.
Até este momento, são 12 crianças e adolescentes mortas e vários outras que foram feridas, sendo que 11 continuam internadas, quatro (04) em estado grave.
As primeiras notícias informavam que Wellington havia atirado “indiscriminadamente na direção de vários adolescentes”, no entanto, aos poucos, ficamos sabendo que o cenário, de fato, não foi este. Após divulgada a lista com o nome das vítimas começou a se desvendar a tragédia dentro da tragédia. As vítimas foram executadas com tiros desferidos há uma distância muito pequena e na maioria dos casos, houve uma seleção de quem deveria morrer.
Das 12 vítimas letais, 10 eram meninas entre 12 e 14 anos. De acordo com um aluno de 13 anos, testemunha do crime, “Ele matava as meninas com tiros na cabeça. Nas meninas, ele atirava pra matar. Nos meninos, os tiros eram só para machucar, nos braços ou nas pernas.”.
A morte de uma criança ou adolescente é sentida da mesma forma, seja de uma menina ou menino. Toda a população espera a recuperação dos que seguem internados, sejam meninas ou meninos. Mas mesmo assim, não podemos deixar de lado que dentro da tragédia, uma violência de gênero foi perpetrada. O autor, um homem jovem, as vítimas, em sua maioria, do sexo feminino. Estas 10 garotas foram executadas não apenas por estudarem na escola Municipal Tasso de Silveira, mas também pelo simples fato de serem do sexo feminino.
Muito se fala agora do Massacre da escola Columbine (Colorado, Estados Unidos), quando em 1999, dois estudantes, Eric Harris, 18 anos e Dylan Klebold, 17 anos, assassinaram 13 pessoas (oito alunos, quatro alunas e um professor) e feriram 21 (13 alunos e oito alunas).
No entanto, o que aconteceu ontem na escola Municipal Tasso de Silveira lembra ainda mais outro massacre, acontecido em Montreal, em 1989. A diferença entre os acontecimentos é que a nossa tragédia foi perpetrada contra crianças e adolescentes, enquanto que no Canadá, contra adultos jovens.
“Massacre de Montreal”, Canadá, 6 de dezembro de 1989. Marc Lepine (25 anos) entrou numa sala de aula da Escola Politécnica de Montreal, 48 alunas e alunos estavam na sala. Ele sacou um rifle semi-automático do casaco e ordenou que as mulheres ficassem de um lado da sala e os homens no outro, depois, deu tiros para cima e ordenou que os homens se retirassem. Após a saída dos homens, ele começou a executar as mulheres. Saiu da sala e continuou pelos corredores da escola, caçando mulheres. Gritava “Eu só quero as mulheres! Eu odeio as feministas!”. Matou 14 mulheres, feriu outras 13. Apenas um homem foi ferido. Se matou quando a munição estava perto de acabar
Falemos das questões psicopatológicas do assassino (sem esquecer que numa cultura machista são os homens aqueles mais "atingidos" por enfermidades mentais), falemos de bullying (este sim, que independe do sexo) dos envolvidos  falemos da segurança das escolas, falemos de religiões (cujos fundamente em geral reproduzem a cultura machista), falemos da tragédia cotidiana brasileira causada pelo fácil acesso a armas de fogo e munição (cujos autores são, em sua grande maioria homens)... mas falemos devemos falar da violência de gênero que de fato aconteceu, da violência que foi principalmente direcionada às meninas e garotas desta escola.
Nos perguntemos “Que loucura é essa que prioriza meninas para matar?”. 22 anos depois do Massacre de Montreal, temos tristemente a nossa versão... Que loucura é essa que deseja eliminar meninas, garotas, mulheres? E por que até o momento este lado da tragédia tem sido tão pouco abordado?
Por favor, não leiam esta mensagem como totalitária ou reducionista. É antes de tudo uma, entre tantas leituras possíveis e necessárias (parcias e provisórias) sobre um evento, que não se explica, mas que nos impulsiona a pensar sobre várias dimensões de nossa vida em sociedade, sobre a pedagogia da violência que orienta nossas relações e que, muitas vezes, são vistas como normais, corriqueiras, cotidianas.

Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG)
A RHEG congrega um conjunto de organizações da sociedade civil que atuam na promoção dos direitos humanos, com vistas a uma sociedade mais justa com equidade de direitos entre homens e mulheres. A Campanha do Laço Branco é a principal ação da Rede, a qual compreende um conjunto de estratégias de comunicação com vistas a sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra as mulheres.
Integram a RHEG: Instituto Papai (PE), Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE); Instituto NOOS de Pesquisas Sistêmicas e Desenvolvimentos de Redes Sociais (RJ), Instituto Promundo (RJ), Coletivo Feminista (SP), ECOS - Comunicação em Sexualidade (SP), Margens/UFSC e Themis (RS).
Mais informações


 FONTE : ABRAPSO