domingo, 29 de dezembro de 2013

Maria da Penha: lei só no papel não funciona

 Pedro Peduzzi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O combate à violência praticada contra a mulher tem um símbolo no Brasil: Maria da Penha. Farmacêutica bioquímica, Maria da Penha chegou a ficar internada por quatro meses devido a um tiro disparado pelo ex-marido, que a deixou paraplégica.
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sábado, 28 de dezembro de 2013

Leituras ....

Atitudes violentas contra mulheres são vistas como normais, mostra estudo Pesqu ... 
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NOV29
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MP lança cartilha sobre violência doméstica para orientar mulheres bolivianas

MP lança cartilha sobre violência doméstica para orientar mulheres bolivianas 

Agência Brasil

O Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo lançou uma cartilha que traz orientações sobre os direitos das mulheres que sofrem agressões, com informações da Lei Maria da Penha, voltada para bolivianas.

A publicaçãoMujer da Vuelta la Página, uma versão em espanhol da cartilha Mulher, Vire a Página, criada em 2012, surgiu a partir da percepção do MP sobre um aumento expressivo dos casos de violência contra mulheres imigrantes de origem latina que vivem na capital paulista.

Foram impressas 10 mil cartilhas que serão distribuídas pelo Grupo de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) do MP e pelo Centro de Apoio ao Migrante (Cami), por meio de uma rede de parceiros no país. A publicação também pode ser vista pela internet, no endereço, clicando AQUI.

Na cartilha, as mulheres encontram endereços e telefones dos serviços que compõem a rede de atendimento de apoio, como centros de referência e delegacias de Defesa da Mulher.

A promotora de Justiça Silvia Chakian de Toledo Santos, coordenadora do Gevid, destaca que as mulheres bolivianas, além da vulnerabilidade em razão do gênero feminino, enfrentam a dificuldade com o idioma, com a nova cultura e com o olhar de indiferença da própria sociedade.

Segundo o Censo, entre 2000 e 2010, o número de bolivianos cresceu 173% na capital paulista, passando de 6.578 para 17.960. O levantamento considera apenas imigrantes vivendo em condições legais. Os bolivianos são a segunda maior colônia de estrangeiros da cidade de São Paulo.

Originalmente publicado em: Agência Brasil de Comunicação, em 14/12/2013

Urgente o debate sobre a legalização do aborto

 Caso da clínica clandestina de aborto no RJ retoma o debate sobre a importância da legalização do aborto no Brasil. “A opinião expressa pelos leitores confirma que a sociedade está começando a entender quais são os problemas decorrentes do aborto inseguro, questões levantadas há décadas pelas feministas”, diz presidente de Católicas Maria José Rosado.
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Sobre o fechamento das clínicas de aborto no Rio de Janeiro e a clandestinidade de nossos corpos Por: ... 
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"Pra quem vivia apanhando, aqui tá bom"


Por Nana Soares - Edição Sumiço - dezembro de 2013
Era a primeira vez que Júlia* acompanhava o esposo à igreja evangélica. O culto mal havia começado quando Gustavo*, seu marido há 11 anos, olhou fundo em seus olhos e disse: “Eu vou te matar”.
Reportagem completa AQUI

Como se fosse da família


Áurea e Vander, domésticas a vida inteira, refletem sobre a nova lei que regulamenta a sua profissão neste vídeo co-produzido pela Pública

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

SINAIS QUE VOCÊ DEVE TEMER- Virtudes do Medo

 Para quem vive situações de violência, vale esta dica no post abaixo

Escreva Lola Escreva: SINAIS QUE VOCÊ DEVE TEMER: Faz tempo que digo pro maridão confiar na sua intuição. Ele é jogador profissional de xadrez, e muitas vezes se enrola com o tempo analis...

sábado, 30 de novembro de 2013

02/12 – Cine-debate com a exibição do filme “Uma onda no ar” (SP/SP)

Dia da Consciência Negra: Defensoria Pública de SP realiza cine-debate em com a exibição do filme “Uma onda no ar”
Com o intuito de comemorar o dia da Consciência Negra, a Defensoria Pública de SP realiza, na próxima segunda-feira (02/12), um cine-debate sobre o tema “Violência contra a população negra”. A iniciativa é do Núcleo Especializado de Combate a Discriminação, Racismo e Preconceito da instituição e da Escola da Defensoria Pública (Edepe).
Durante o evento, que acontece às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil, localizado na Rua da Quitanda, n°18, Centro da Capital, será exibido o filme “Uma onda no ar”.  A obra conta a história de quatro jovens que vivem em uma favela de Belo Horizonte e sonham em criar uma rádio que seja a voz local da comunidade. O longa relata as dificuldades que o sucesso repercute em suas próprias vidas, chegando até enfrentar a repressão policial para a extinção da rádio comunitária.
Após o filme, a professora e Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre o Crime e Pena da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Marta Rodrigues de Assis Machado, realiza um debate sobre o filme e o tema “Violência contra a população negra”.
As inscrições devem ser feitas até às 17h do dia 02/12, no e-mail do Núcleo:nucleo.discriminacao@defensoria.sp.gov.br
Serviço
Cine-debate sobre a violência contra a população negra
Data: 02/12
Loca: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Rua da Quitanda, n°18, Centro, Capital
Inscrições: nucleo.discriminacao@defensoria.sp.gov.br

01/12 – Feira e Caminhada das Mulheres pelo fim da violência! (Campinas/SP)

Feira e Caminhada das Mulheres pelo fim da violência!
Dia 01 de Dezembro
a partir das 9h30 – Campo Belo
Avenida Miguel Melhado – próximo Caldo de Cana

Campinas/ SP

04/12 – Palestra – Preconceitos Históricos Quanto à Participação Feminina na Política (SP/SP)

Palestra – Preconceitos Históricos Quanto à Participação Feminina na Política: “O Primeiro Toque de Trombeta Contra o Monstruoso Governo de Mulheres” de John Knox (ano de 1558)


  • Descrição: Pretende-se debater a questão da participação política das mulheres e a construção histórica de preconceitos quanto à temática a partir do clássico do pensamento político “O Primeiro Toque de Trombeta contra o Monstruoso Governo de Mulheres” escrito por John Knox e publicado em Genebra no ano de 1558. Tratado político que é considerado por muitos estudiosos, o mais misógino escrito de toda história da Filosofia Política.

  • Objetivo:Expor os argumentos misóginos (ou catalisadores das concepções da sociedade à época) de John Knox que tenta “provar” a tese central do tratado que é a “repugnância” do exercício do poder político por mulheres, uma vez que a “Natureza” (mulheres seriam “instáveis”), a “Filosofia” (Aristóteles se posicionaria contra a participação política feminina em sua obra “A Política”), o “Direito” (o Digesto proibiria mulheres ocuparem quaisquer dos cargos públicos ou “magistraturas”) e a “Bíblia” (Gen. 3.16, I Tim. 2.12, I Cor. 14.34) “provam” que mulheres não deveriam jamais assumir funções públicas em qualquer comunidade política, pois seriam “fadadas” a obedecerem e não comandarem.
  • Debater o contexto histórico da elaboração do tratado: as guerras religiosas do século XVI e o governo de mulheres na Europa como rainhas ou regentes: Maria Tudor (“a sanguinária”), Maria Stuart, Elisabete I; Maria de Guise e Catarina de Médici.
  • Assim como apresentar a resposta de Théodore de Bèze, cujos escritos políticos “reabilitam” a legitimidade da “Ginecocracia” (ou o governo de mulheres).
    Por fim, debater o quanto da problemática e barreiras da plena participação das mulheres no cenário atual se deve à construção de preconceitos seculares de gênero.
  • Cronograma:
    Palestra no dia 04 de dezembro (4ª feira), das 14h00 às 16h00
  • Público-alvo: Interessados em geral
  • Escolaridade exigida: NENHUMA
  • Período de realização: 04/12/2013 a 04/12/2013
  • Horário: 14h00 às 16h00
  • Total de vagas: 60
  • Período de inscrição: 18/11/2013 a 02/12/2013 
  • Data de divulgação dos selecionados: 03/12/2013

Locais de Realização

  • Nome: Sala de aula do ILP
    Endereço : Av. Mario Kozel Filho, sem número
    Ibirapuera São Paulo São Paulo

Até 15/12 – Cinema Marginal Brasileiro (SP/SP)

A Cinemateca Brasileira apresenta, a partir de novembro, uma ampla retrospectiva do Cinema Marginal Brasileiro. A reedição da mostra CINEMA MARGINAL BRASILEIRO E SUAS FRONTEIRAS, apresentada em 2012, na Cinemateca Portuguesa, com curadoria de Eugênio Puppo, contará com exibições de uma parcela significativa dessas produções brasileiras dos anos 1960 e 1970.

O conjunto dessa filmografia heterogênea foi também designado por Cinema Experimental, Cinema Poesia, Cinema Underground, Udigrúdi ou Cinema de Invenção e representou uma subversão radical da linguagem cinematográfica. Os filmes dessa geração foram produzidos com baixíssimo orçamento e continham uma marca autoral e irreverente. A época foi prolífica e de grande efervescência, mesmo diante das dificuldades do mercado de exibição e das duras amarras da censura.

A mostra é resultado de pesquisas no acervo da instituição, bem como da confecção de novas cópias 35mm especialmente produzidas pela Cinemateca Brasileira para o evento em Lisboa. Em busca de oferecer a oportunidade de ver ou rever estes filmes, alguns feitos há mais de trinta anos, a programação contará com uma seleção de títulos consagrados e também com produções raras do cinema brasileiro.

Dentre os destaques estão o “clássico” O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla, filme marco do cinema marginal paulista; República da traição, longa-metragem de Carlos Ebert censurado pelo governo militar e nunca lançado comercialmente; e o inusitado e inventivo Bang-bang, de Andrea Tonacci.

CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
Confira a programação completa: http://www.cinemateca.gov.br/programacao.php?id=240

II Concurso de Curta Documentário – Lei Maria da Penha – Inscrições até 15/12

Conscientizar jovens e adolescentes sobre a importância de acabar com a violência contra a mulher é o objetivo do II Concurso de Curta Documentário Sobrea Lei Maria da Penha, lançado no dia 15 de outubro pelo Banco Mundial em parceria com as Procuradorias da Mulher da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Com o tema “Violência contra a mulher, o que você tem a ver com isso?”, a iniciativa convida alunas (os) do ensino médio, com idade entre 14 e 18 anos, de escolas públicas e particulares, a gravar um vídeo de até cinco minutos, com câmera ou celular, sobre a questão, estimulando assim que o debate sobre a violência doméstica entre nas salas de aula.
Para participar, basta produzir um vídeo e postar no site de carregamento de arquivos do Youtube. As inscrições deverão vir acompanhadas do nome de uma (um) professora (or) responsável. A (O) candidata (o) deverá anexar o link do arquivo no campo correspondente da ficha de inscrição, que será disponibilizada online no portal do concurso.
O concurso premiará seis alunas (os) (um por região e outro por júri popular) e seis professoras (es) responsáveis pelos trabalhos, com um tablet para cada e a vinda a Brasília para conhecer a capital e participar da cerimônia de premiação, que acontecerá durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher no Congresso Nacional, em Março de 2014.
Confira o Regulamento
As inscrições poderão ser realizadas até o dia 15 de dezembro de 2013.

Até 04/12 – Cine Debates 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher (São Paulo/SP)

Filme: Imagem Mulher
Dia 30/11, sábado, às 17h
Biblioteca Pública Viriato Corrêa – Rua Sena Madureira, 298 – VL. Mariana
bate-papo com Maristela Bizarro, diretora do filme.
Dia 02/12, sexta-feira, às 16h
Biblioteca Pedro Nava – Rua Helena do Sacramento, 1000 – Mandaqui
Bate-papo com Norma Cubillo, uma das mulheres registradas no documentário.

Filme: Colcha de Retalhos
Dia 02/12, segunda-feira, às 14h
Biblioteca Cara Coralina – Rua Otelo Augusto Ribeiro, 113 – Guaianases
Organizado pela equipe do CDCM MulherAÇÃO

Filme: Pelos meus olhos
dia 03/12, terça-feira, às 15h
Biblioteca Cora Coralina – Rua Otelo Augusto Ribeiro, 113 – Guaianases
Bate-papo com Maria Lúcia da Silveira, Chefa da Assessoria de Ações temáticas da SMPM

Filme: Elvis e Madona
Dia 04/12, quarta-feira, às 15h
Biblioteca Monteiro Lobato – Rua General Jardim, 485 – VL Buarque
Bate-papo com Marcia Rocha, integrante da Comissão da Diversidade sexual e Combate à homofobia da OAB/SP e Anna Paula vencato, assessora LBT da SMPM.

Até 22/12 – Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura, realiza a oitava edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.
Confira a programação de sua cidade acessando: http://mostracinemaedireitoshumanos.sdh.gov.br/

Até 19/12 – Os Crespos apresentam: “Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas” (SP/SP)

Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas: Os Crespos encenam texto de Cidinha da Silva
Os Crespos apresentam:
“Engravidei, pari cavalos e aprendi a voar sem asas”
Mulheres negras são flagradas em seus cotidianos e suas vidas são expostas a público, revelando verdades privadas de uma afetividade soterrada.
Apresentações: de 20 de Novembro à 19 de Dezembro  – 4ª e 5ª feiras às 21h
Apresentações especiais dia 21 e 22 de Dezembro de 2013 – sábado às 20h e domingo às 19h
Valor do ingresso: R$15,00 (inteira) | R$7,50 (meia)
Local: FUNARTE – Sala Arquimedes Ribeiro
Alameda Nothmann, 1058 – Campos Eliseos
info 2662-5177 próx Metro Sta Cecilia
http://agendafeminista.wordpress.com/2013/11/28/os-crespos-apresentam-engravidei-pari-cavalos-e-aprendi-a-voar-sem-asas/

Mais de 70% dos jovens que não estudam nem trabalham são mulheres

Segundo os pesquisadores, a situação é preocupante para as pessoas de 25 a 29 anos que não trabalhavam e não estudavam, uma vez que 51,5% tinham ensino médio incompleto, 39,2% completo e 9,3% ensino superior incompleto ou completo

Flávia Villela
Da Agência Brasil
Um em cada cinco jovens brasileiros de 15 a 29 anos não trabalhava nem frequentava a escola em 2012, sendo que cerca de 70% eram mulheres. Os números são resultado da Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo, chamado de nem-nem, reúne 9,6 milhões de pessoas e era maior entre os jovens de 18 a 24 anos de idade (23,4%). No subgrupo de 15 a 17 anos, a proporção foi 9,4%.

Lugar de mulher ainda é na cozinha?


Pesquisa do Instituto Avon confirma que os estereótipos de gênero continuam fortes na sociedade brasileira. Mulher não pode ficar bêbada e nem gostar de sexo, segundo o estudo
por Nádia Lapa — Carta Capital
Venho de 1920 com algumas novidades. Segundo apurei por aqui,
- 89% dos homens acham absurdo que a mulher não mantenha a casa em ordem;
- quase metade dos homens entende que sexo é coisa de homem - mulher não sente necessidade disso!
- 69% dos homens acham inaceitável que uma mulher saia de casa sem o marido;
- se ficarmos bêbadas, então, 85% dos homens nos reprovam. Não é o comportamento de uma dama. Onde já se viu?
- 1 a cada 2 homens vigiam o que vestimos. Nada de sair por aí com roupas justas ou decotadas.

1920? Opa, me confundi. 2013, mesmo, de acordo com a pesquisa do Instituto Avon sobre violência doméstica lançada hoje.
A pesquisa, feita a cada dois anos, traz dados alarmantes sobre a violência contra mulheres (um exemplo: a cada uma hora e meia, uma mulher é morta no Brasil em razão... de ser mulher). Mas a questão aqui é sobre como ainda estamos atrasados nos estereótipos de gênero, isto é, naquela velha história de que há "coisas de homem" e "coisas de mulher".
Pior ainda: as "coisas de mulher" parecem imutáveis na cabeça dos homens. Até hoje metade deles acredita que mulher não sente necessidade de sexo. Devem achar que não temos prazer com isso, afinal. Temos, sim, dependendo de quão libertas somos e da qualidade dos nossos parceiros (quanto mais libertas, melhores os parceiros).
Segundo as descobertas - e as perguntas foram feitas para homens! - nós não podemos ainda sair, beber, enfim, nos divertir. Afinal, se sairmos, quem cuidará da casa? E a casa, como vocês bem sabem, cabe à mulher cuidar.
Eu fiquei assustada com esta parte de gênero da pesquisa. Porque, sinceramente, ainda que os números de feminicídio e estupros maritais me desesperem, eu já os conheço. Não há um único dia em que se abra qualquer jornal e não se veja alguma notícia tenebrosa sobre violência contra a mulher. Porém, eu pensava que estávamos mais modernos no que se refere aos papéis de gênero; que já havíamos entendido que não há nada inerentemente masculino ou feminino; que pelo menos na teoria nós somos iguais, eu e você, homens e mulheres. E, por nossa igualdade, nossos atos em espaço público e doméstico seriam julgados da mesma forma. Ou "não julgados", melhor, ninguém tem a ver com a vida de outrem.
Claro que não sou ingênua e sabia que alguns homens queriam que estivéssemos em 1920. Eu só não esperava que fossem tantos. Eu sugiro a esses homens que eles venham para 2013. Não é exatamente legal aqui, tem muita coisa horrível acontecendo, mas no que se refere à igualdade dos gêneros é um lugar bem melhor do que há cem anos. Ou, pelo menos, deveria ser.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

sábado, 16 de novembro de 2013

Seminário Sete anos da Lei Maria da Penha

Sete anos da Lei Maria da Penha
Em homenagem ao sétimo aniversário da Lei 11.340/06 que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, a Assembleia Legislativa, através do ILP, promove o Seminário: Sete anos da Lei Maria da Penha, no dia 25 de novembro, das 9h às 18h, no auditório Paulo Kobayashi. Para participar inscreva-se na página do ILP até o dia 21 de novembro.Confira o cronograma

Comunicação ILP

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CLAM - Brasil tem apenas 65 serviços para aborto legal - Em destaque - Na Mídia


O número de estupros já é maior do que o número de homicídios no Brasil, e o dado chama atenção para uma questão que, segundo levantamento feito pelo GLOBO, não recebe a devida atenção das autoridades. Como garantir o direito de uma mulher que eventualmente engravida após a violência (até 6% delas) e tem de interromper a gestação? O Ministério da Saúde informa que existem apenas 65 serviços para abortos legais no país.

CLAM - Brasil tem apenas 65 serviços para aborto legal - Em destaque - Na Mídia

CLAM - Escola falha na defesa da igualdade de gêneros, dizem especialistas - Em destaque - Na Mídia


Escola falha na defesa da igualdade de gêneros, dizem especialistas


Meninos podem cuspir no chão; meninas, lavar louça. A indignação de uma mãe com um exercício didático que pedia para os alunos indicarem com que tipo de ação meninos e meninas teriam mais afinidade levantou o debate sobre sexismo na escola.
Texto completo

CLAM - Escola falha na defesa da igualdade de gêneros, dizem especialistas - Em destaque - Na Mídia