domingo, 31 de maio de 2009

VII Caminhada Lésbica 2009 "O combate à violência contra a mulher e a defesa de um mundo feminista"


VII Caminhada Lésbica 2009 "O combate à violência contra a mulher e a defesa de um mundo feminista"
No dia 13 de junho, um dia antes da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, a VII Caminhada Lésbica e Bissexual de São Paulo, organizada pela Liga Brasileira de Lésbicas (LBL). A concentração será a partir das 13 horas, na Praça Osvaldo Cruz, início da avenida Paulista, onde ocorrerá um ato político e cultural. Por volta das 16h, a caminhada seguirá pela avenida Paulista até o MASP, com encerramento programado para acontecer no Boulevard 9 de Julho.
informações: http://www.paradasp.org.br

Mortalidade de mães no Brasil tem cor


Um novo estudo sobre a mortalidade de mães no Brasil revela que o risco de morrer por aborto é muito maior nas mulheres negras e pardas do que em grávidas brancas, o que leva especialistas a questionar se a criminalização do procedimento estaria punindo apenas alguns grupos raciais. Segundo o trabalho do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio, apresentado durante o seminário Mortalidade Materna e Direitos Humanos no Brasil, o risco de morte de uma grávida negra cuja gestação terminou em aborto é 2,5 vezes maior do que o de brancas. Clique aqui para ler na íntegra.

Complementando a informação acesse www.redesaude.org.br e leiam o dossiê mortes preveníveis e evitáveis,editado pela RedeFeminista de Saúde. ODossiê Aborto – Mortes Preveníveis e Evitáveis, pesquisa de Alaerte L. Martins e Lígia C. Mendonça, traça
perfis de mulheres que morreram por aborto no Brasil, de 1999 a 2002, que foram atendidas em hospitais

Quer saber mais leia:
Reflexões
"O aborto dos homens"
Carla Batista - Educadora do SOS Corpo Instituto Feminista para Democracia.

Estima-se que no Brasil se realizem cerca de 1.054.243 interrupções de uma gravidez não planejada e não desejada, ao ano. Sabemos ou concordamos que uma gestação necessita de um homem e de uma mulher para que ela tenha início. Logo, para cada uma destas mulheres que realizou um aborto, um homem também o realizou, por participação ou por ausência dele. Leia reportagem completa


Metade dos países autorizam aborto de anencéfalos da UnB
Levantamento da UnB constata que mesmo nações católicas, como Itália e Portugal, permitem interromper gestação nesses casos

por Kennia Rodrigues - Da Secretaria de Comunicação da UnB - 24/04/2009. Leia reportagem completa

sexta-feira, 29 de maio de 2009

28 de maio - Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher


28 de maio - Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher

O dia 28 de maio foi instituído como o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher no IV Encontro Internacional da Mulher e Saúde (1984, Holanda). Na oportunidade, a realização do Tribunal Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos revelou que a questão da mortalidade materna era um grave problema de saúde pública em quase todo o mundo.

Na região latino-americana e caribenha, a data de 28 de maio foi referendada como dia de luta contra a mortalidade materna no V Encontro Internacional Mulher e Saúde (1987, São José da Costa Rica). O dia 28 de maio passou a ser um dia de mobilização para a formação de Campanhas contra a Mortalidade Materna (com temáticas diferentes a cada ano) e de Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna, na estrutura dos governos.

No dia 28 de maio de 1988, com o objetivo de denunciar os altos índices de morbidade e mortalidade materna, principalmente nos países menos desenvolvidos, a Rede Mundial de Mulheres pelos Direitos Reprodutivos e a Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe deram início a Campanha Mundial pela Saúde da Mulher e de Combate à Morbimortalidade Materna.

Segundo a OMS, entre 115 mil e 204 mil mulheres morrem anualmente em países pobres, devido a abortos mal feitos. O aborto inseguro é uma realidade na região, onde se estima que cerca de uma em cada 4 mortes maternas se deve a complicações do aborto. Em países onde o aborto é permitido por lei, as mulheres têm 275 vezes mais chances de sobreviver do que nas nações onde a prática é proibida.

Desde 1996, o Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres é pautado pela defesa do pleno exercício dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos das mulheres. Essa data foi referendada também pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dia de ação pelos direitos sexuais e pelos direitos reprodutivos das mulheres.

No Brasil, o Ministério da Saúde definiu o dia 28 de maio, como o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Em 2003, através da Portaria nº 652/GM do gestor federal, foi instituída a Comissão Nacional de Mortalidade Materna. Essa comissão é responsável por identificar problemas regionais e elaborar estratégias para solucioná-los. Em 2004, foi estabelecido o Pacto Nacional pela redução da morte materna e neonatal, do qual 25 estados brasileiros são signatários.

A despeito das ações tomadas pelo governo brasileiro, a real magnitude da mortalidade materna ainda é desconhecida. O Ministério da Saúde estima que ocorram mais de 3.000 óbitos de gestantes e puérperas por ano. A razão entre a mortalidade materna e o número de bebês nascidos vivos ainda é alta, cerca de 66 mães morrem a cada 100.000 bebês. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como elevados os índices acima de 20 óbitos maternos por 100 mil nascidos.

Entre as causas dessa taxa elevada de mortalidade materna está o aborto ilegal, inseguro, feito sem as mínimas condições técnicas e de higiene. A despeito da interdição legal e da punição religiosa (para a religião católica, a penalidade é a excomunhão), a realização do aborto inseguro continua ocorrendo cotidianamente no país.
O aborto clandestino é o quarto maior responsável por morte materna no Brasil. Estima-se que sejam realizados anualmente, cerca de 1,5 milhão de abortos ilegais no país, dos quais perto de 400 mil terminam em internação e um número grande, não estimado, em morte. As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os maiores índices.

Para reduzirmos esses índices de mortalidade materna é necessário que Políticas de Saúde, voltadas para atender os direitos sexuais e os direitos reprodutivos das mulheres, sejam verdadeiramente implementadas no Sistema Único de Saúde (SUS). É necessário que as políticas de saúde deixem de ser letras da lei para ser tornarem verdadeiramente direitos das mulheres. É necessário que direitos se expressem pelo acesso universal e irrestrito da população a profissionais qualificados, medicamentos e insumos. É necessário que o aborto seja legalizado, para ser realizado com segurança nos hospitais públicos, deixando assim de vitimar milhares de mulheres, a maioria pobres, todos os anos em nosso país.

Católicas pelo direito de decidir

2ª gravidez de adolescente cai 48% em 10 anos em SP


"2ª gravidez de adolescente cai 48% em 10 anos em SP" - Folha de S.Paulo


Índice é de estudo da Secretaria de Estado da Saúde com dados da Fundação Seade

Queda se deve a ações como terapia e distribuição de anticoncepcionais, avalia coordenadora do programa de saúde do adolescente

CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL

Em um período de dez anos, o número de adolescentes paulistas que ficaram grávidas pela segunda vez teve uma queda de 48%, aponta levantamento da Secretaria de Estado da Saúde com base em dados da Fundação Seade. No mesmo período, as taxas de primeira gravidez na adolescência caíram 34%.

Não há dados nacionais sobre a incidência da segunda gravidez. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as chances de uma garota voltar a engravidar após uma primeira gestação na adolescência são de 40% em até três anos.

Em 1998, 26.237 jovens paulistas com menos de 20 anos engravidaram pela segunda vez. Em 2007, o número caiu para 13.674. No mesmo período, o número de primeiras gravidezes na adolescência diminuiu de 148.018 para 96.556.

No Brasil, também houve queda. O número de partos realizados pelo SUS em adolescentes de dez a 19 anos caiu 26,7% entre 1997 e 2007. A região Sul apresentou a maior redução (35,6%), seguida pelas regiões Centro-Oeste (34,1%), Sudeste (32,4%) e Nordeste (22,6%). A região Norte foi a que apresentou a menor queda: 6,7%.

veja mais click aqui

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Campanha alerta sobre operações cesarianas desnecessárias


Embora exista uma taxa estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no que diz respeito às operações cesarianas, a maioria dos países da América Latina e Caribe segue extrapolando o índice recomendado. Para conscientizar as mães e os médicos sobre a importância do parto normal, a Rede Latino-americana e do Caribe para a Humanização do Parto e Nascimento (Relacahupan) está realizando uma campanha para alertar sobre a situação de epidemia de cesarianas.

A campanha acontece através de cartazes e spots disponíveis no site da Rede (www.relacahupan.org) e faz parte das atividades da Semana Mundial por um Parto Respeitado, que, neste ano, acontece entre os dias 11 e 17 de maio com o lema: "Pela urgente diminuição das cesarianas desnecessárias". A Semana Mundial por um Parto Respeitado acontece desde 2004 em vários países do mundo, sempre no mês de maio.

Leia mais.

“Nós, os caras”

Autor do recém-lançado Nous, les mecs (Nós, “os homens”, “os caras”, “os machos”), o sociólogo francês Daniel Welzer-Lang dará a palestra “Masculinidades e Violência” na Universidade Cândido Mendes, no dia 4 de maio, onde, assim como faz no livro, abordará as construções sociais do masculino, das lutas e transformações das sexualidades e as relações entre as duas questões.

“Nós estamos vivendo, hoje, uma época paradoxal: nunca antes as mulheres, ainda submetidas a formas variadas de dominação masculina, falaram, discutiram e contestaram tanto. Nunca antes os gays, lésbicas e bissexuais abordaram tanto seus modos de vida. Entretanto, os homens continuam em silêncio. A tal ponto que o sociólogo canadense Marc Chabot pôde escrever: ‘A palavra dos homens, é o silêncio’”, afirma Welzer-Lang. Leia Mais e faça seu comentário.

Conferência Dos Direitos da Criança e Adolescente

Neste dia 30 de Maio, na Cidade Tiradentes vamos realizar a Conferência Lúdica Regional e no dia 05 de Junho a Conferência Regional. Etapas para a Conferencia Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que nos faz refletir sobre que politicas estamos construindo e de maneira estamos contribuindo para efetivação dos direitos. Quando leio esta noticia Menos da metade dos adolescentes conseguem concluir o ensino médio, penso que temos que nos indignar mais.
Gostaria de estar abrindo espaço neste nosso blog para colocarmos as nossas angustias e inquietações necessárias para as propostas a serem efetivas neste espaço de reflexão que se estabelece na conferência, mas que não começa e nem termina com ela. E sim no dia a dia de nossas ações e intervenções.
Como me escreveu o Jovem Daniel Hilário ao me entregar o livro "Jovens na Cidade Tiradentes: De onde ecoam suas vozes. Instituto Polis, 2008" ao qual ele é um dos autores e protagonista " em sua dedicatoria se manifesta "Devemos mudar o individuo para mudar a sociedade tenha uma oportunidade. Por outro lado, devemos mudar a sociedade para que o individuo tenha uma chance. Este livro também deve ser utilizado na base de nossa reflexões neste dia da conferência.

Direitos das Profissionais do Sexo

Entidade luta por reconhecimento da cidadania das profissionais do sexo

Garantir a visibilidade das prostitutas e ajudá-las a enfrentar o preconceito, a discriminação e o estigma da sociedade. Foi para isso que foi criada, em 1992, no Rio de Janeiro, a ONG Davida. Atualmente, a organização possui 35 associações espalhadas por todo o país. Leia Mais

sábado, 2 de maio de 2009

Novidades

O Centro de Direitos Humanos de Sapopemba " Pablo Gonzales Olalla" informa que está no ar, e já pode ser acessado, o blog http://cdhsapopemba.blogspot.com/

O Conselho Gestor de Saúde da Cidade Tiradentes convida para sua posse. Será no próximo dia 9 de maio, às 9:00 horas. Local: Av. dos Metalúrgicos, 1.262, na Unidade de Saúde.


As mulheres avançam na sua organização

As mulheres avançam na sua organização

No dia 11 de maio, segunda-feira, às 19 horas, ocorrerá o Lançamento da FRENTE PAULISTA PELO FIM DA CRIMINALIZAÇÃO DAS MULHERES E PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO, na Câmara Municipal de São Paulo – Viaduto Jacareí, 100

boletim@carlosneder.com.br