quinta-feira, 16 de junho de 2016

Destaques CLAM - 16/06/2016



GT POLÍTICAS, SUBJETIVIDADES E AIDS - CCSHS/ABRASCO? 
Está aberta até 30 de maio a inscrição de resumos para os Grupos Temáticos do 7° Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde (Cuiabá, MS, 9 a 12 de outubro de 2016). O GT 14 aborda Políticas, Subjetividades e DST/HIV/AIDS.
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A VOZ DAS MULHERES VÍTIMAS
O documentário "Zika", dirigido pela antropóloga Débora Diniz, dá voz a mulheres vítimas da zika na Paraíba. O filme mostra a angústia de mulheres ao fazer o ultrassom e confirmar que a criança que esperam tem microcefalia.
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ATIVISMOS INTERSECCIONAIS
Está aberta até 30 de maio a inscrição de resumos para os Grupos Temáticos do 7° Congresso Brasileiro de Ciências Sociais, Humans e Saúde (Cuiabá, MS, 9 a 12 de outubro de 2016). Grupo Temático aborda gênero, sexualidade e saúde.
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HISTÓRIAS D/E DISPUTAS
"Quem pode falar pelo outro?" é a questão central de Berenice Bento (UFRN), em comentário sobre recentes lançamentos de Leandro Colling e Rafael De la Dehesa., que abordam movimentos políticos de dissidência sexual em Iberoamérica.
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ZIKA E DESIGUALDADE
O blog ‘Vozes da Igualdade’ aborda a problemática do zika e gênero em entrevista à Jacqueline Loureiro, psicóloga em ala reservada ao atendimento de mulheres e crianças com síndrome neurológica associada ao zika no Hospital Municipal de Campina Grande (PB).
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GRAVIDEZ E HIV
Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro discutiu os desafios para as políticas de saúde em matéria de HIV e reprodução no Brasil. Relato da pesquisadora Priscila Soares (Fiocruz).
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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Precisamos falar sobre o aborto


Seguro, para quem tem dinheiro, legalizado para homens - ainda que metaforicamente proibido por lei, é praticado todos os dias. O aborto, tema de disputas políticas, jurídicas e religiosas, é um dos grandes tabus nacionais. Uma das perspectivas mais importantes para se discutir o assunto, a da saúde pública, muitas vezes, é ignorada. No Dia Internacional da Mulher, muitas delas e alguns homens aderiram a uma campanha, nas redes sociais, pela legalização do aborto. No Brasil, só existem três hipóteses legais para a interrupção voluntária da gravidez: em vítimas de estupro, em caso de risco de morte para a mãe e quando o feto é anencéfalo. A proibição, para todos as demais situações, é a perfeita tradução da hipocrisia nacional. Na prática, um milhão de abortos são realizados ilegalmente, por ano, no país. Ao fechar as portas da saúde para as mulheres que não desejam dar continuidade à sua gestação, os homens que fazem as leis abrem as janelas por onde entram o aborto inseguro, as sequelas físicas e emocionais e, em alguns casos, a morte. A Revista Radis de março trouxe uma grande reportagem sobre o tema. No texto, o aborto é discutido à luz pública, com dados comparativos sobre o que ocorre no Brasil e em países onde as leis são menos restritivas à prática. O Silêncio Ensurdecedor do Aborto é o título da reportagem, que pode ser acessada em anexo.SAIBA MAIS