quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Lésbicas: invisibilidades e violências

Texto de Ticiane Figueirêdo.- em Blogueiras feministas 
1° Semana de Blogagem Coletiva pela Visibilidade Lésbica e Bissexual, organizada pelo site True Love.
1° Semana de Blogagem Coletiva pela Visibilidade Lésbica e Bissexual, organizada pelo site True Love.
No dia 29 de agosto de 1999, pela primeira vez no país, as mulheres lésbicas se reuniram no I Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), realizado no Rio de Janeiro. Como resultado simbólico desta reunião, surgiu a sigla LGBT (acrescida então do L, de lésbicas). E, ainda como referência à conquista desta então visibilidade dentro do próprio movimento que tem como bandeira a diversidade sexual, foi instituído o dia 29 de agosto como o Dia da Visibilidade Lésbica.
Infelizmente, 14 anos depois, as lésbicas ainda não são enxergadas dentro da nossa sociedade.
Falar de visibilidade lésbica, ao meu ver, não é só falar que elas existem. É afirmar que elas existem e que são detentoras de direitos, os quais devem ser respeitados e protegidos. É respeitar a sua orientação sexual, seu corpo, seu espaço, sua voz. Visibilidade lésbica, para mim, tem que ser algo por inteiro, caso contrário, não estaremos falando de visibilidade.
A invisibilidade lésbica no discurso heteronormativo

sábado, 10 de agosto de 2013

SP - Marcha Mundial das Mulheres precisa de tradutoras voluntárias

Feminismo em marcha pra mudar o mundo!

A Marcha Mundial das Mulheres (MMM) é um movimento internacional de ações feministas, que reúne grupos e organizações de base que trabalham para eliminar as causas da pobreza e da violência contra as mulheres. Lutamos contra todas as formas de desigualdade e discriminação contra as mulheres. Nossos valores e ações são voltados para a transformação do sistema econômico e da atual ordem política que o mantém.

A MMM se organiza nos 5 continentes do mundo e em agosto receberá, pela primeira vez no Brasil, o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que reunirá cerca de 1.600 mulheres da MMM do Brasil, América Latina e de outros 40 países.

Buscando fortalecer a luta das mulheres ao redor do mundo contra o capitalismo patriarcal e colonialista, o Encontro será um importante espaço para a construção coletiva de alternativas fundamentadas na autonomia e na autodeterminação das mulheres e dos povos.

O combate ao machismo, ao racismo e à lesbofobia, a defesa da autonomia sobre o corpo e a auto-organização das mulheres serão alguns dos temas debatidos no Encontro, sob a fundamental perspectiva da solidariedade internacional, que guia as atividades da MMM desde o ano 2000.

Na programação, estão previstas atividades de intercâmbio e formação política e cultural, como os debates: “Histórico do movimento feminista na América Latina”, com a participação de Sandra Morán (Guatemala), Nalu Faria (Brasil), Sonia Alvarez (EUA); “Acumulação por despossessão – ofensiva do capital sobre trabalho, corpo e territórios”, com Helena Hirata (França), Ariel Salleh (Austrália), Malalai Joya (Afeganistão); e “A construção de alternativas feministas”, com Basma Khalfaoui (Tunisia) e Gina Gonzalez (Cuba).

Nossas companheiras internacionais estão prontas para vir ao Brasil (http://www.youtube.com/watch?v=mJgO-MwyX0E#at=196) e nós precisamos da ajuda de companheiras que dominem o espanhol, inglês ou francês para facilitar essa acolhida.

Se você domina alguma dessas línguas e quer fazer parte dessa importante mobilização do movimento feminista internacional, entre em contato com Thandara Santos (santos.thandara@gmail.com) e preencha o cadastro de tradutoras voluntárias, disponível em: http://goo.gl/bl57Gr.


9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres
25 a 31 de agosto de 2013
Memorial da América Latina

sábado, 3 de agosto de 2013

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Destaques CLAM - 02/08/2013



Curso de Aperfeiçoamento de Impactos da Violência na Saúde
O Curso de Aperfeiçoamento de Impactos da Violência na Saúde (ENSP/Fiocruz), modalidade à distância, está selecionando alunos. Gestores e profissionais de saúde compõem o público-alvo. As inscrições para as 336 vagas estão abertas até 30 de agosto.
| oferta acadêmica |
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Seminário Internacional "Culturas Psi - A circulação transnacional de saberes e práticas psi"
Inscrições abertas. O Seminário Internacional "Culturas Psi - A circulação transnacional de saberes e práticas psi" promoverá discussões sobre as articulações dos saberes psi com questões como sexualidade, religião , educação e loucura. Dias 12 e 13 de setembro.
| notícias CLAM |
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Projeto assegura o que já é permitido
Parlamentares religiosos pedem veto a projeto que regulamenta o atendimento emergencial em hospitais a mulheres vítimas de violência sexual, alegando que este abre brecha para o aborto. Schuma Schumaher explica que proposta não cria permissivos legais ao aborto, mas garante às vítimas de violência sexual o acesso a informações e a medicamentos de prevenção à gravidez e a DSTs.
| notícias CLAM |
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II SEMINÁRIO INTERNACIONAL GÊNERO, SEXUALIDADE E MÍDIA
O II Seminário Internacional Gênero, Sexualidade e Mídia acontece entre os dias 01 e 03 de outubro, no campus da Unesp, em Bauru, São Paulo.
| oferta acadêmica |
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Queremos uma nova Igreja, dizem católicas 
Em carta ao Papa Francisco, as Católicas pelo Direito de Decidir criticam declaração do pontífice em que ele reafirma que a união heterossexual é a única expressão de amor verdadeiro e defendem que a Igreja reconheça a autonomia das mulheres em relação à vida reprodutiva. "Quando a Igreja vai se abrir à realidade da diversidade das formas de amor e de expressão da sexualidade humana?".
| notícias CLAM |
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Para um direito democrático da sexualidade
Este trabalho insere-se no conjunto de atividades desenvolvidas pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos - CLAM, visando ao desenvolvimento de uma perspectiva multidisciplinar sobre sexualidade.
| análises estratégicas |
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Lei de atendimento no SUS é "ato de respeito" às v...

Data: 02/08/2013
02/08 - Lei de atendimento no SUS é "ato de respeito" às vítimas de violência sexual, diz ministra Eleonora
Ao lado da ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) e ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), ministro Alexandre Padilha (Saúde) explica atendimento do SUS às vítimas de violência sexual
Em nota divulgada após o anúncio da sanção integral da lei pela presidenta da República, Dilma Rousseff, ministra da SPM detalha impacto social sobre a norma

Acesse aqui a íntegra do texto

Com Agência Brasil
 
A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), avaliou como um ato de “respeito às mulheres que sofrem violência sexual” a sanção integral do projeto de lei que determina o atendimento a vítimas de violência sexual no Sistema Único de Saúde (SUS).
 
A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou na quinta-feira (01/08) integralmente, sem vetos, a lei, que inclui o diagnóstico e tratamento de lesões, a realização de exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez nas vítimas de violência sexual. 
 
Para a ministra, a sanção elimina maus entendidos com relação ao termo "profilaxia da gravidez". “Este termo é sinônimo de prevenção, contracepção de emergência e redução da mortalidade materna com a realização do pré-natal”, avalia.
 
Menicucci reforça que o uso da pílula do dia seguinte é referendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como insumo essencial para se evitar a gravidez resultante de estupro, além de ser utilizada com o consentimento da vítima. "Dados mostram que quando a rede de saúde oferece o serviço de anticoncepção de emergência, até antes de se completarem 72 horas do estupro, cai o número de abortos legais", explica em nota.
 
A lei, na avaliação da ministra Eleonora, vai agilizar e dá maior sustentação jurídica às iniciativas e ações que o governo federal e vai fortalecer ainda as normas técnicas do Ministério da Saúde, que trazem orientações para os profissionais da rede púbica nos casos de violência sexual contra mulheres.
 
A ministra frisa que considera a violência sexual uma das formas mais graves e que o Brasil tem um dos piores índices de violência contra mulheres e meninas. “É alarmante o número de crianças e adolescentes abusadas e exploradas sexualmente. Estima-se que, a cada 12 segundos, uma mulher é estuprada no Brasil”, disse.
 
De 2009 a 2012, os estupros notificados cresceram 157%, e entre janeiro e junho do ano passado, 5.312 pessoas sofreram algum tipo de violência sexual.
"Os dados demonstram, portanto, que a violência sexual no Brasil é uma questão de saúde pública. Os danos à saúde física e mental de quem sofre essa violência são imensuráveis e requerem uma ação efetiva e comprometida", acrescentou.
 
 
 
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR
Participe das redes sociais: Ícone_face/spmulheres e Ícone_twitter@spmulheres
A Vida como Mulher: Lei de atendimento no SUS é "ato de respeito" às v...: Data: 02/08/2013 Ao lado da ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) e ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), ministro Alexandre ...

Lei de atendimento no SUS é "ato de respeito" às vítimas de violência sexual, diz ministra Eleonora


Data: 02/08/2013
02/08 - Lei de atendimento no SUS é "ato de respeito" às vítimas de violência sexual, diz ministra Eleonora
Ao lado da ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) e ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), ministro Alexandre Padilha (Saúde) explica atendimento do SUS às vítimas de violência sexual
Em nota divulgada após o anúncio da sanção integral da lei pela presidenta da República, Dilma Rousseff, ministra da SPM detalha impacto social sobre a norma

Acesse aqui a íntegra do texto

Com Agência Brasil
 
A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), avaliou como um ato de “respeito às mulheres que sofrem violência sexual” a sanção integral do projeto de lei que determina o atendimento a vítimas de violência sexual no Sistema Único de Saúde (SUS).
 
A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou na quinta-feira (01/08) integralmente, sem vetos, a lei, que inclui o diagnóstico e tratamento de lesões, a realização de exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez nas vítimas de violência sexual. 
 
Para a ministra, a sanção elimina maus entendidos com relação ao termo "profilaxia da gravidez". “Este termo é sinônimo de prevenção, contracepção de emergência e redução da mortalidade materna com a realização do pré-natal”, avalia.
 
Menicucci reforça que o uso da pílula do dia seguinte é referendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como insumo essencial para se evitar a gravidez resultante de estupro, além de ser utilizada com o consentimento da vítima. "Dados mostram que quando a rede de saúde oferece o serviço de anticoncepção de emergência, até antes de se completarem 72 horas do estupro, cai o número de abortos legais", explica em nota.
 
A lei, na avaliação da ministra Eleonora, vai agilizar e dá maior sustentação jurídica às iniciativas e ações que o governo federal e vai fortalecer ainda as normas técnicas do Ministério da Saúde, que trazem orientações para os profissionais da rede púbica nos casos de violência sexual contra mulheres.
 
A ministra frisa que considera a violência sexual uma das formas mais graves e que o Brasil tem um dos piores índices de violência contra mulheres e meninas. “É alarmante o número de crianças e adolescentes abusadas e exploradas sexualmente. Estima-se que, a cada 12 segundos, uma mulher é estuprada no Brasil”, disse.
 
De 2009 a 2012, os estupros notificados cresceram 157%, e entre janeiro e junho do ano passado, 5.312 pessoas sofreram algum tipo de violência sexual.
"Os dados demonstram, portanto, que a violência sexual no Brasil é uma questão de saúde pública. Os danos à saúde física e mental de quem sofre essa violência são imensuráveis e requerem uma ação efetiva e comprometida", acrescentou.
 
 
 
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR
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