click para ver o filme |
O que sobra para um homem quando este já não pode mais exercer sua masculinidade? Este drama conta a história de um homem de meia idade que construiu sua carreira nos ringues de “luta livre”, sem jamais conseguir exercer com completude satisfatória a paternidade, o papel de provedor ou relacionamentos sentimentais.
Comentário feminista: Do mesmo diretor de “Cisne Negro”, o filme traça um panorama sobre o modo que se constrói a masculinidade em uma sociedade machista. A luta livre, os anabolizantes musculares e as cicratrizes podem ser usadas como metáforas capazes que nos possibilite entender o modo que os homens estabelecem suas relações sociais e como se comunicam entre si através da agressão e da dor física. Desmistificando parte da teia de violência que envolve a identidade dos machos comuns, com este filme é possível se fazer um interessante exercício de percepção de alguns dos mais comuns códigos masculinos cotidianos (“uma certa coreografia”, como olhar que um homem lança para outro homem que paquera a namorada acompanhada, sem que isso se torne uma briga) e como o respeito e a "camaradagem", em sua na maneira violenta/rude de ser portar socialmente, indica sempre a espera dos homens que sua macheza seja reconhecida por seus semelhantes masculinos. Interessante para homens feministas (e mulheres) que desejam compreender os malefícios que o machismo traz para a construção de sua identidade. Veja o trailer:
Fonte: Maças Podres
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grata por sua contribuição.