#16dias de ativismo
"Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta
que pariu, não é assim. Isso não existe. É um erro pensar assim. Eu sou uma mulher.
Faço tudo de mulher, como mulher. Mas não sou
uma mulher que necessita de ajuda de um homem. Não necessito de proteção de
homem nenhum. Essas mulheres frageizinhas, que fazem esse gênero, querem mesmo é
explorar seus maridos. Isso entra também na questão literária. Não existe isso de
homens com escrita vigorosa, enquanto as mulheres se perdem na doçura. Eu fico puta da
vida com isso. Eu quero escrever com o vigor de uma mulher. Não me
interessa escrever como homem."
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