O
Conselho Federal de Psicologia (CFP) apoia as temáticas referentes ao
Dia Nacional de Enfrentamento à Violência da Mulher (25 de novembro). Em
breve, será disponibilizado documento de referência para atuação de
psicólogos em serviços de atenção à mulher em situação de violência.
Objetivando contribuição, de forma a complementá-lo, o texto será
disponibilizado para consulta pública.
Para a Conselheira do CFP Clara Goldmann,
a violência de gênero é inadmissível porque viola os direitos humanos.
“Ela representa uma fator que interfere na autonomia das mulheres,
promovendo a submissão. O enfrentamento à violência contra mulheres é
algo que diz respeito as psicólogas e psicólogos por conta das dimensões
subjetivas da violência”.
A Psicologia tem 87% da categoria formada
por mulheres. Para Clara, “a violência de gênero causa severas sequelas
– físicas e emocionais, a ponto de interferir nos processos de
organização social”.
Das pessoas ocupadas em 2008, com 10 anos
ou mais, 16,6% são trabalhadores domésticos, sendo 15,8% mulheres e
0,8% homens. Em 2008 calcula-se que 305 mil meninas, com 10 a 17 anos,
trabalhavam no emprego doméstico, apesar da restrição legal (IBGE/PNAD
2008). A proporção de mulheres negras é de 51,5%, sendo 60,9% empregadas
domésticas.
Segundo os últimos dados disponibilizados
pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituo
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a categoria das
trabalhadoras domésticas representa 15,8% do total da ocupação feminina
nacional no ano de 2008, o que corresponde a 6,2 milhões de mulheres,
sobretudo negras.
Fonte : POL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grata por sua contribuição.