segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Conselho Federal de Psicologia no Enfrentamento à violência contra mulher

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apoia as temáticas referentes ao Dia Nacional de Enfrentamento à Violência da Mulher (25 de novembro). Em breve, será disponibilizado documento de referência para atuação de psicólogos em serviços de atenção à mulher em situação de violência. Objetivando contribuição, de forma a complementá-lo, o texto será disponibilizado para consulta pública.
Para a Conselheira do CFP Clara Goldmann, a violência de gênero é inadmissível porque viola os direitos humanos. “Ela representa uma fator que interfere na autonomia das mulheres, promovendo a submissão. O enfrentamento à violência contra mulheres é algo que diz respeito as psicólogas e psicólogos por conta das dimensões subjetivas da violência”.
A Psicologia tem 87% da categoria formada por mulheres. Para Clara, “a violência de gênero causa severas sequelas – físicas e emocionais, a ponto de interferir nos processos de organização social”.
Das pessoas ocupadas em 2008, com 10 anos ou mais, 16,6% são trabalhadores domésticos, sendo 15,8% mulheres e 0,8% homens. Em 2008 calcula-se que 305 mil meninas, com 10 a 17 anos, trabalhavam no emprego doméstico, apesar da restrição legal (IBGE/PNAD 2008). A proporção de mulheres negras é de 51,5%, sendo 60,9% empregadas domésticas.
Segundo os últimos dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a categoria das trabalhadoras domésticas representa 15,8% do total da ocupação feminina nacional no ano de 2008, o que corresponde a 6,2 milhões de mulheres, sobretudo negras.
Fonte : POL

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