Da Agência Brasil
Brasília - Os recursos públicos destinados às secretarias estaduais e municipais que cuidam das políticas para as mulheres é insuficiente para dar conta de todas as ações que precisam ser realizadas no setor. A avalição foi feita por diversas gestoras que estiveram presentes hoje (1º) no Fórum Nacional de Organismos Governamentais de Políticas para as Mulheres, em Brasília.
“Não é possível fazer políticas públicas sem orçamento e é preciso maior investimentos nos conselhos municipais para que essas políticas se formalizem”, apontou a secretária estadual de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial em Goiás (Semira), Denise Carvalho. A gestora foi uma entre as muitas que apontaram o mesmo problema.
Na presença da ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, as secretárias debateram experiências regionais e municipais e os principais entraves que ainda enfrentam para subsidiar iniciativas que promovam essas políticas.
O debate faz parte da elaboração do 2º Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, programado para estar pronto no fim de setembro deste ano.
Para a ministra Nilcéa Freire, o desafio das secretarias estaduais no momento é a construção de uma política permanente destinada às mulheres. “Temos a necessidade de enfrentar o desafio para implantar uma política única para as mulheres. No próximo governo, queremos que essa estrutura possa continuar existindo”, explica.
Além dos planos estaduais e municipais, assuntos como a ocupação feminina nos espaços de poder e a ampliação da representação feminina nos parlamentos são temas que serão discutidos durante o evento que termina amanhã (2).
Edição: Lílian Beraldo
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