Entre os principais resultados das pesquisas, estão:
- Mulheres negras morrem muito mais em conseqüência de abortos inseguros, quando analisada a variável raça/cor;
- Mulheres que tiveram complicações por aborto estão entre as pacientes mais negligenciadas quanto aos cuidados de promoção da saúde reprodutiva e não são encaminhadas a serviços e profissionais capacitados;
- Há predominância de mulheres jovens, entre 20 e 29 anos, nos diagnósticos de aborto espontâneo e aborto por razões médicas;
- Nos cinco estados, a intervenção mais utilizada para assistir mulheres que abortaram é a Curetagem pós-aborto (CPA), procedimento mais caro e que oferece mais riscos de infecção para as mulheres, na contramão da indicação do Ministério da Saúde de utilizar a Aspiração Manual Intra-uterina (AMIU);
- Em Salvador (BA) e Petrolina (PE), o aborto inseguro foi a primeira causa de morte materna.
Além do Grupo Curumim e do Ipas Brasil, a elaboração dos dossiês contou com a parceria de diversas organizações, como Cfemea, Jornadas pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, Rede Feminista de Saúde, Articulação de Mulheres Brasileiras, Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, Cunha Coletivo Feminista, IMAIS-BA, Coletivo de Jovens Feministas de Pernambuco, Rede Mulheres em Articulação da Paraíba e Articulação de Mulheres do Mato Grosso do Sul.
Para acessar o resumo das pesquisas, vá até site da CURUMIM clicando aqui
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